Camiseta suja
Para quem pensava que já tinha chegado ao fundo do poço, o PT deu mais uma prova de que são infinitas (indefinidas) as revelações que podem surgir sobre a estranha e não legítima maneira como a sigla chegou ao poder, no pleito de 2002.
Apareceu, agora, está nos jornais de hoje (05/12/2005), que o partido pagou R$ 1 milhão para a Coteminas, indústria têxtil do vice-presidente da República. O valor não aparece na contabilidade do partido e se constitui, assim, em uma irregularidade.
Bueno, não surpreende, pois o próprio presidente da República confessou o caixa 2, que, não esqueçamos, é crime. E, em Porto Alegre, a Polícia Federal indiciou, por crime eleitoral, três dirigentes do PT (diretório estadual). Um deles, o ex-presidente regional, é professor de ética.
Éptica?
Então não precisa dizer o que vocês já estão pensando. O partido que fez fama e fortuna eleitoral, supostamente combatendo e acusando a corrupção nas instâncias estatais, foi o primeiro a ter intergrantes seus indiciados criminalmente por crime eleitoral. Legal, não?? Ironia do destino? Não. Fato da história.
Se este fosse um país mesmo e não um amontoado de escravos da burocracia estatal, o presidente teria confessado o crime eleitoral, como o fez, e, ato contínuo, teria renunciado, pedindo, envergonhado, desculpas ao país.
Mas a vergonha e a honestidade, tudo indica, nunca foi prerrogativa deles.
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