O subjetivo e o peremptório
Na coletiva que, neste momento em que escrevo, 13h40min, de domingo, 21/08, o ministro da Fazenda dá, em rede nacional de televisão (a aberta não transmite!?). ouviu-se, dele, ao ser questionado pelos repórteres de veículos de todos o país, utilizar a expressão ‘subjetivo", para classificar perguntas feitas.
Uma delas, a de ele temer ou não o porvir, isto é, novas denúncias, que poderiam ser veiculadas, Palocci reagiu, dizendo que a pergunta era "subjetiva". Não sabe a diferença entre o hitpótetico e o subjetivo. Para um homem de esquerda, como ele, que toca uma política econômica heterodoxa (pagar as contas de um governo deficitário), para um homem, enfim, para quem a realidade é subjetiva (típico de esquerdistas) não admira que projete o seu ego sobre o ego do inquiridor, acusando no interlocutor aquilo que é.
Outra expressão que utilizou foi "peremptório". Dirceu usou esta expressão ao depor na comissão de étic da Câmara, no incio de agosto, ocasiou em que ficou frente a frente com Roberto Jefferson.
Peremptória, também, foi a palavra usada por Tarso Genro, na campanha eleitoral de 2000, em Porto Alegre, quando prometeu ficar os quatro anos na prefeitura. Saiu em abril de 2002, um ano e três meses depois de assumir, para concorrer ao governo do Estado. Genro derrotou o então governador petista Olívio Dutra na prévia. Ficou conhecido como candidato pinóquio e prefeito fujão.
As contas de campanha de Genro, em 2000, foram condenadas pelo TRE e a cabeça dele foi salva por uma promotora do MPE, que arquivou o processo, mesmo reconhecendo publicamente, o ilícito.
Outra expresão repetida por Palocci na entrevista, que ainda não terminou, foi a "não tenho apego a cargo", quesitonado sobre se deixaria o ministério. Ora bolas, se ele não tem apego a cargo, porque concorreu a prefeito de Ribeirão preto duas vezes, ganhando. Se não tem apego a cargo, porque abandonou a prefeitura em 2003, descum-prindo a promessa, implícita, de ficar quatro anos no cargo, ao concorrer, aceitando o cargo na Fazenda?
A mentira e o roubo, a corrupção, enfim, é o modus operandi da esquerda.
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