quinta-feira, agosto 04, 2005

Veneno na Câmara - Julho de 2005

A viva voz feminina do coletivismo

Comunista - seu partido é o PPS, antigo PCB - a vereadora Clênia Maranhão, moradora do bairro Menino Deus, poderia poupar a população do seus apupos coletivistas. Ela quer impedir o comércio de bebidas alcoólicas em lojas de conveniência, em postos de gasolina, para evitar que jovens bebam e se acidentem de carro. A idéia é de uma falibilidade à toda prova. Ela não tem memória? Quer fazer média com quem? Para receber votos na próxima farsa, diga-se, eleição?
Ela esquece que os jovens de 20 anos atrás, antes de haver lojas de conveniências, já bebiam e dirigiam? Se impedir as lojas de conveniência de vender bebidas alcoólicas, a vereadora e seus pares, se aprovarem o projeto e o prefeito comunista Fogaça o sancionar, conseguirão duas coisas, de imediato. Uma, a falência das lojas de conveniência, que têm na venda de cerveja um de seus fortes. Dois, a compra, pelos jovens, das bebidas alcólicas em outros locais. A vereadora deveria abandonar ideais coletivistas (fascistas, nazistas, socialistas e comunistas) de querer controlar a vida alheia, que tanto parecem lhe embalar a mente.

Ditadura civil
A proposta de Clênia prova mais uma vez que vivemos em uma ditadura civil da burocracia (eleitos e concursados). Nem beber cerveja, na hora em que se deseja, ela quer permitir, embora o elevado imposto na cerveja sirva, para lhe sustentar o gordo salário.
Chega, está demais!!!
Números falam
No RS, há 2 milhões e 828 mil e 588 condutores habilitados, segundo dados oficiais do Detran. Desses, 109 mil e 586 estão entre os 18 e os 19 anos. Nos últimos 12 meses, no RS, 640 motoristas infratores foram flagrados com álcool no sangue, acima da dose que os burocratas aceitam.
A palavra ‘grátis’ não paga
Perdão ao veterano João Dib (PP), mas ele repetiu um mito do Brasil, que o afunda: o da gratui-dade. Ele falou em "microônibus gratuitos", que levariam passageiros da borda do Centro a ruas centrais, na discussão de retirar os terminais das ruas centrais. Mas ele mesmo emendou, dizendo que "os micros seriam bancados pelas empresas, cujos custos seriam incluí-dos nas passagens dos ônibus convencionais". Gratuito??
Vai entender.
Golpe branco, e vil
Sebastião Melo (PMDB) mostrou-se favorável à lista prevista na proposta de reforma política, para escolha dos novos parlamentares. Contestou, porém, a proposta aprovada na CCJ da Câmara federal, que prevê a composição dos parlamentos pela lista da última eleição. "Isso tem um nome, é prorrogação branca de mandato".
É interessante que um integrante da ditadura civil, um vereador, proteste contra seus colegas.
Olha a laje, aí, gente
Carlos Todeschini (PT) reclamou da falta de atendimento em postos de saúde. Mas foi o partido dele, que deixou milhares de pessoas sem cirurgias, adquirindo deformidades, além das que morreram esperando uma consulta. Ele deveria, ao menos, calar a boca. Só faltou estabelecer-se o campo de extermínio na cidade. Bem, talvez exista, não???

Publicidade suspeita
Esta folha é contra o governo gastar dinheiro em publicidade. O dinheiro merece melhor emprego. O escândalo do mensalão o prova. Luiz Braz (PSDB) pediu uma reavaliação, em todos os níveis administrativos do país (federal, estadual e municipal), dos gastos com publicidade e propaganda. Ele lembrou que, durante a administração de Raul Pont, em Porto Alegre, teve conhecimento de gastos de R$ 13 milhões, em um único ano, com propaganda.
Farra continua
Os servidores da casa querem a volta das horas extras, canceladas pelo presidente da casa, dados os limites de gastos impostos pela Lei de Responsabilidade Fiscal. Só que os tribunais de contas estão excluindo os encargos sociais do limite de gastos - como se não existissem. Pela mesma óptica, empresários e funcionários não devem pagar o INSS. Isso não é democracia, é uma ditadura civil da burocracia estatal (dos eleitos e dos concursados).
Roubo oficial
Além dos impostos ladrões, sobre a renda (forma de propriedade), há os sobre a propriedade, na forma de imóvel. A colenda debateu parcelar o sanguessuga ITBI, para que as pessoas transfiram os imóveis que compraram, para seus nomes. O imposto é uma violação da propriedade. Deveria ser refugado pela sociedade. Aceitá-lo é sancionar o saque violento. A co-lenda deveria discutir a extinção do assalto-ITBI. Mas se beneficia com os R$ 61 milhões, 983 mil, 824 e oito centavos previstos em ITBI para 2005. O valor é 3% do orçamento total e supera os R$ 46 milhões, previstos para a Câmara de Vereadores funcionar em 2005.
Contas públicas
Justiça seja feita, João Dib é o único vereador sempre atento às contas da prefeitura, tarefa primordial evitada pela maioria dos edis. Dib aponta "falta de transparência e exatidão", nos balanços da prefeitura. E que 2004 foi um "ano de mistério", pois, até então, divulgava-se superávit primário, que sumiu da conta no ano passado.