Veneno na Câmara - Junho 2005
A imutável visão do estatólatra
O vereador Ibsen Pinheiro (PMDB), que ressucitou politicamente, após o ataque Waldomiro-Dirceu-Veja de 1993, simpatiza com o cercamento de parques, para "proteger o patrimônio público". De passado comunista, permanece adorando o deus-estado. Não percebe que a ne-cessidade de cercamento é das pessoas que vivem perto de praças.
Outro estatólatra é o professor Garcia (PSB), da mesma linhagem doutrinária de Pinheiro. Garcia quer obrigar, lei dele foi aprovada, os promotores de espetáculos a incluírem um artista local, abrindo os shows. É típico dos coletivistas tal intervenção, que dá muleta a uns, punindo, com obrigações, os outros. O artista tem de se impor pela qualidade, é o que alguns músicos argumentam, contra o professor intervencionista.
Aliás, a clivagem individualista x coletivista é mais útil para entender política do que a enganadora e ilusória divisão esquerda x direita.
Poder de clarividência
Ao receber do prefeito José Fo-gaça (PPS) o plano plurianual, o presidente da colenda disse que se trata de peça "tecnicamente correta e politicamente interessada no desenvolvimento ... ", blá, blá, blá. Perguntar não ofende. Como é que ele sabe que a peça é tecnicamente correta, ao somente recebê-la, antes mesmo de a ler? Héin?!
Papai, querido papai
Pedro Américo Leal é ex-vereador, ex-deputado estadual, militar da reserva, homem de biografia impecável, ao menos para os que concordam com ele. Mas ficou muito estranho a filha dele, vereadora recém eleita, propor título de cidadão honorário para o próprio pai. Ahh, se ela soubesse o que as ruas pensam disso.
Todos contra o fumo
De um partido supostamente individualista, João Carlos Nedel (PP) propõe, como bom coletivista, a proibição de "produtos fumígenos em recintos públicos de uso fechado", ou seja, bares e restaurantes. É uma intervenção estatal no direito de propriedade. Por que não haver liberdade, ao dono de bar e restaurante, de proibir ou não o fumo? Se o senhor não gosta, não vai. Os donos terão de se adaptar aos clientes. A imposição de Nedel vem acompanhada do cancelamento do alvará. Ele, como os comunistas, alia-se contra os que lhe sustentam o gordo salário. Tal democracia não serve.
Cercar parques e praças
Para quem mora no entorno da praça Estado de Israel, no Menino Deus, urge e atrasa o cercamento do logradouro. Professor Garcia (PSB) lembra que propôs e aprovou, no ano passado, uma consulta à população sobre cercar ou não as praças e os parques.
Hospital endividado
O Hospital Vila Nova deve R$ 2,5 milhões à Receita Federal e R$ 20 milhões ao INSS, pois não era entidade de cunho social. Ora bolas, tudo o que é oferecido como trabalho a outrem é de cunho social, pois só existe em sociedade. Agora, o hospital quer anistia de dívidas com a CEEE e prefeitura, dando o calote no IPTU, ISS e no Dmae. Claro, tem os trouxas que pagam, para o sustentar à força. E vereadores ainda apóiam isso.
Contradição nos termos
Passa pela colenda a discussão sobre um "quilombo urbano" no bairro Três Figueiras. Se qui-lombo, não é urbano. Depravação semântica que serve a quê? Se a tal família vive há 64 anos no local, basta um usucapião, caso não tenha título de posse. Mas a extorsão moral de movimentos racistas entrou no circuito e usa os vereadores como bucha de canhão.
Megalomania e conspiração
Que os petistas são megalômanos prova-se pela proposta da lula lelé de criar dez milhões de em-pregos em quatro anos. Todo megalômano sofre agudamente de paranóia, é fato havido e sabido na literatura. Para Carlos Comassetto o PT sofre "campanha que visa a desmoralizar o partido". É estranho que os do PT fizeram fama, cadeira e fortuna, desmoralizando golpistamente os seus adversários. Paranóicos, acusam de golpe seus próprios métodos.
Lama na EPTC
Marcelino Pogoselski preside o sindicato dos Agentes de Trânsito da EPTC. Ele denunciou "punições e arbitrariedades impostas pela atual Gerência de Fiscalização de Trânsito, perseguição aos agentes, sem procedimento das normas" e, também, "liberação de veículos contrariando a legislação". Acusa isso na atual e na anterior administrações. Agora, vamos nos entender, que azulzinho pode de tudo: cabeludo, de brinco, é uma fauna, não? A querer respeito.
Viva o terrorista assassino!!
Ervino Besson, do brizolista PDT, propôs e os colegas aprovaram, dar a uma rua na Lomba do Pinheiro o nome de Diógenes Sobrosa de Souza. Trata-se de um terrorista comunista, pertencente ao grupo que matou um oficial PM, quando de uma escaramuça entre os guerrilheiros pró-ditatura trabalhista e uma guarnição da PM.
O capitão PM morto, Alberto Mendes Jr., da PM paulista, não foi lembrado por Besson. O homenageado e os demais integrantes do grupo homicida, de Carlos Lamarca, assassinaram o capitão, esmagando seu crânio a golpes de coronha de fuzil.
E os vereadores de Porto Alegre aprovaram uma homenagem nojenta dessas. Que horror!!
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