sábado, setembro 10, 2005

Veneno na Câmara - Agosto de 2005

De qual democracia precisamos?

Teoricamentte, a democracia é o povo todo sendo representado, em suas diferentes visões de mundo, em um parlamento, que o povo sustenta com o suor de seu rosto. Os salários dos parlamentos são um atestado da escravidão do povo à democracia. No mais das vezes, ve-readores, deputados e senadores criam leis que oneram a vida diária. Criminalizam todo e qualquer aspecto da vida. Razão? Ter o povo preso ao político, aos partidos. Esses, são, até mesmo os da suposta direita, de matriz coletivista (o sacrifício de uns em nome de outros, à força). João Dib (PP) pediu redução do número de vereadores. Nereu D’Ávila (PDT) considerou o pedido demagogia. Há excesso de representantes? Há escravidão e não liberdade, nesta caríssima democracia?
Contra incêndio
Uma casa noturna pegou fogo em Buenos Aires e o comunista Raul Carrion aprovou um projeto em Porto Alegre, obrigando estabelecimentos de diversão a afixarem, na porta, o alvará da prevenção contra incêndios. Depravação de comunista. O incêndio na Argentina foi causado por dois clientes que atiraram fogos de artifício dentro da danceteria.
É a tal de democracia.
Saúde estatal falida
O vereador Comassetto (PT) apontou a falta de atendimento nos postos, no governo Fogaça. O vereador Goulart (PDT) lembrou que não se resolve em sete meses o passado petista na área. Certo nisso está o fato de o povo todo pagar à força, para morrer, esperando na fila. E ninguém vai preso, do presidente ao prefeito.
Promessas e mais promessas
Sofia Cavedon (PT) afirmou que a cidade ainda não consegue enxergar a realização das promessas do governo municipal. Ora bolas, o partido dela ficou 16 anos no poder e as pessoas estavam morrendo na fila do SUS, esperando consulta ou se tornando fisicamente deformadas, aguardando cirurgia. Mas elas já tinham pago pelo serviço. Nenhum prefeito ou secretário da saúde petista foi preso por cobrar, receber e não entregar a mercadoria saúde.
Dignidade só no capitalismo
O sistema estatal de saúde é socialista. Todos pagam, à força, para todos serem atendidos. O atendimento não vem e a classe político-burocrática é ... remunerada. No capitalismo, o único sistema justo, o sujeito só paga pelo serviço do qual ele se utiliza.