Nacional-socialismo caboclo
A Petrobras foi erguida com o dinheiro do povo, tomado dele nos impostos. O povo não recebe um único centavo de dividendos da estatal, que, aliás, no governo trabalhista de Luís Inácio - queres conhecê-lo coloca-o num palácio - apresentou sucessivos recordes de faturamento; previsível, dado o preço galopante nas bombas da gasolina mais cara do mundo, e de qualidade duvidosa, deturpada com álcool, na origem. A Petrobras, sozinha, fatura mais do que todos os bancos no país juntos. Eles, sempre apontados pelos militantes socialistas-comunistas da mídia como culpados pela fome do povo.
A Petrobras, uma estatal que nenhum benefício traz ao povo, expandiu-se. Ela é a maior empresa na Bolívia. Ahh, a Bolívia, dos índios oprimidos pelo branco cristão.
Se Luís Inácio é fiel ao seu credo trabalhista, nacionalista, ele só pode aprovar a "nacionalização" da produção petrolífera boliviana, decretada ontem (01/05/06), pelo cocalero Evo Morales, que, aliás, prometeu a Inácio, e não cumpriu, respeitar contratos e a "propriedade privada" (qual propriedade privada, cara pálida, a da Petrobras?????!!!!). Confiar em trabalhistas é complicado, como muito bem o eleitor brasileiro descobriu.
Em um gesto típico dos nacionais-socialistas, o governo Morales, o próprio, mandou postar militares na frente das refinarias e campos de produção de gás. Ao mesmo tempo, em que declarava a nacionalização da produção. Com um tempo para as vítimas decidirem como querem ser mortas, claro, no típico estilo. Ou aceitam as condições de o governo ou serão expropriadas.
A galera vai à loucura. Na Bolívia. A praga nacional-socialista é muito mais forte do que se imagina, no continente inimigo da liberdade, da responsabilidade, e da prosperidade.
Aliás, o Brasil depende muito do gás boliviano, que aciona as máquinas de 70% da indústria paulista (sozinha é 40% da economia brasileira) e a quase totalidade das indústrias de Paraná e de Santa Catarina. No Rio Grande do Sul, uma estatal estadual do gás está se expandindo, com o gás da Bolívia em mira.
Morales deu um ultimato de seis meses para as empresas se adequarem ao que ele ordena - inclui tributação de 82% dos lucros. Por que não 100% logo de uma vez? Ele deve ter se inspirado em um promotor de Porto Alegre, que propôs, e o juiz sentenciou, limite de 14% de lucro a certos postos de gasolina. Como se o vendedor, com ridícula margem, fosse o responsável pelo irracional monopólio.
A atitude de Morales é a encarnação triste, tétrica, perigosa, empobrecedora, inimiga da prosperidade, da fórmula do nacional-socialismo. Aliás, muita gente defende o nacional-socialismo, mas se ofende com o epíteto que resume os dois termos. Ou são ignorantes ou agem de má fé.
Paradoxal, nisso tudo, é que a estatal brasileira foi produto típico de uma visão nacional-socialista de sociedade. Vitimada agora por outra nação. Previsível em demasia se um político nacionalista se elegesse em uma pobre, assim condenada ad eternum, Bolívia.
Tristes e desolados assistimos ao nacional-socialismo caboclo. Ele ainda vai muito incomodar e muita miséria multiplicar.
Saludos ao ditador. Eleito, aliás, como o alemão dos anos de 1930.
A resposta do governo brasileiro, hoje (02/05) foi pífia, medrosa, covarde. O presidente telefonou para outros presidentes, para saber sua opinião.
OOOOOOOOHHHHHHHHH!!!!!!!!!!
O presidente brasileiro apóia abertamente o tal Morales. Saudou e elogiou sua eleição, há poucos meses, quando o caboclo nacional-socialista esteve em Brasília.
Aliás, não se duvida de um aumento no preço do gás o que, aliás, beneficiará a Petrobras e, de quebra, as burras federais, com os altíssimos tributos cobrados nos combustíveis.
[Em tempo: hoje (03/05/2006), o TerraNews na web publicou notícia dizendo que especialista prevêem aumento do gás entre 10% e 15%. Bom para quem vende lá e cá. Bom para quem recolhe tributos.]
São ligações perigosas. Inerte, mocorongo, debilitado tolera o ato de violência o povo brasileiro.
E nem dividendo recebe, raios. Só a cara conta para pagar.
É de se estar farto de tudo isso, não?
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