Proposta violação da propriedade
Foto de Ivo Gonçalves / PMPA - 05052006 - Arquivo FP
Prefeito, do PPS, à esquerda, honrou conferência sobre meio ambiente em Porto Alegre
É a tal de democracia
Se o senhor ou a senhora acompanhar o noticiário do executivo municipal na web, verá que boa parte do tempo dos supostos gestores da res publica (seu dinheiro) é gasto em conferências e seminários; da papelada burocrática diária nem se fala, claro. Em uma conferência, ocorrida no início de maio/2006, um secretário municipal propôs, claramente, a violação da propriedade. Em discussão a preservação do meio ambiente. Nem se fale, por hora, que, radicalizado, implica na destruição da humanidade.
O burocrata estatal propôs que 20% da vegetação nos terrenos da cidade (privados, claro) sejam preservados, obrigatoriamente. Assim, se o senhor plantar dez árvores ou uma no seu terreno, no caso de o possuir, e, anos depois, querer cortar, não pode. Ou, se o comprar arborizado, não, também. Suas árvores, fruto de sua vontade e de seu zelo pertencem ao Estado, que finge defender o indivíduo. É um abuso declarado. O burocrata que o propôs pertence a um partido supostamente de direita. No Brasil, ela é, também, coletivista. Muitos são os que concordam, mas nada fazem pelos seus irmãos humanos, que morrem ou ficam deformados esperando um procedimento na fila estatal da sáude. E tem quem chame isso aqui de capitalismo. Nele, o Estado não viola propriedades, como cá.
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