Só poderia começar mal
O governo federal anunciou ontem (22 01 07) seu plano de aceleração econômica, siglalizado PAC. Os burocratas adoram siglas. E com o dinheiro dos outros. Desnecessário dizer o óbvio: trata-se de um plano de gastos estatais. Tal constatação ficou relegada à enésima linha dos noticiários. A maior parte de a imprensa ainda acha, como os burocratas (eleitos e concursados), que dinheiro dá em árvore, ou cai do céu, ou, na pior das hipóteses, falsifica-se-o, oficialmente, na casa da moeda. Como, nas refinarias estatais adultera-se a gasolina com álcool e o diesel com óleos vegetais.
Pois, hoje (23 01 07), o presidente nacional da OAB já apontou o descalabro do descalabro. O erro de gastar ilegalmente o gasto erro em si.
A utilização de R$ 5 bilhões do FGTS (dinheiro de quem trabalha e empreende, tomado à força pelo governo via lei) para obras dentro do PAC desvirtua a destinação legalmente estabelecida do dinherio daquale fundo sacador sanguessuga do bolso do trabalhador. E do empresário.
No bananão, só não pode ficar com o fruto de seu trabalho quem trabalha. O governo toma para beneficiar, não beneficia, ou o faz mal. E ninguém vai para a cadeia.
O PAC é mais uma aberração desenvolvimentista estatal. E por aberração só poderia depravar, do dinheiro alheio, a destinação final.
E ninguém vai para a cadeia.
Agora experimente o empresário não pagar ao Estado/governo. Ele vai.
Haja democracia.
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