terça-feira, janeiro 16, 2007

Telefonia e trabalhismo

Esta eu copiei do Terra:
"Telecomunicações
Telefonia: cliente que não migrar até julho passará ao plano básico

Terça, 16 de Janeiro de 2007, 18h10 Fonte: INVERTIA

Por Luciana BrunoAtualizada às 18h42

"Os consumidores que não aderirem até o dia 31 de julho a um dos dois planos de minutos que as empresas de telefonia serão obrigadas a oferecer no lugar do atual sistema de cobrança por pulso nas ligações locais serão automaticamente migrados ao plano básico. A informação foi divulgada nesta terça-feira pela Associação Brasileira das Concessionárias de Serviço de Telefônico Comutado (Abrafix).

Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) estabeleceu que as empresas de telefonia disponibilizassem ao cliente dois planos obrigatórios para a conversão ao sistema de minutos que entrará em vigor no dia 1º de agosto: o Plano Básico de Minutos (PBM) e o Plano Alternativo de Serviços de Oferta Obrigatória (Pasoo).

Segundo o presidente da Abrafix, José Fernandes Pauletti, cada plano é adequado a um determinado perfil de cliente. No plano básico, a assinatura de 200 minutos custa em média R$ 40, enquanto no Pasoo esse mesmo valor vem com uma franquia de 400 minutos. No entanto, no segundo plano há cobrança de taxa referente ao "completamento da chamada", ou seja, quando o outro lado da linha atende ao telefone, quatro minutos já são descontados nos 400 minutos, o que não acontece no plano básico.

Além disso, as tarifas de ligação também são diferentes em cada um dos planos. No básico, o minuto custa em média R$ 0,07, enquanto no Pasoo a mesma ligação sairá por R$ 0,02. Atualmente, o consumidor paga suas ligações por meio da medição por pulsos, que custam em média R$ 0,15.

Entenda o que é o sistema de pulso
Atualmente, as ligações locais de telefone fixo são cobradas pelo sistema de pulsos, que aumentam de acordo com o tempo da ligação. O primeiro segundo da ligação já consome um pulso. Em seguida, é cobrado o chamado pulso aleatório, que pode durar de um segundo até quatro minutos, dependendo do momento em que for iniciada a ligação.

O consumidor pode iniciar uma ligação quando o próximo pulso estiver prestes a ser cobrado, restando-lhe apenas um segundo. Por outro lado, pode ter a sorte de iniciar uma conversa quando o pulso acabou de ser computado, restando-lhe quase quatro minutos para falar pagando pelo primeiro pulso. Depois dessa etapa o consumidor começa a pagar o pulso da conversação, que é cobrado a cada quatro minutos."

Sobre isso, este redator, defensor radical da liberdade e da responsabilidade individuais, só tem a dizer o que escreveu o historiador Richard Pipes em "Propriedade e Liberdade":

"Assim, a liberdade econômica foi severamente restringida. Inspirado pelo ideal corporativista de Mussolini, o Estado nazista intervinha em todos os níveis de atividade econômica, regulando preços, salários, dividendos e investimentos, limitando a competição e estabelecendo disputas trabalhistas." - página 264

Sobre o nacional-socialismo (nazismo) doutrina trabalhista, escreveu Ludwig Von Mises que se trata de intervencionismo, ou seja, não é socialismo, pois há propriedade privada, mas ela está condicionada a, no caso de os meios de produção, ou de as pessoas que produzem, seguirem as regras que o governo as impõem. Ou seja, é a negação do capitalismo.

Qualque semelhança com um país que tem agências de regulação, órgão estatal para distribuir terra, órgão estatal para autorizar negócios de compras e aquisições entre empresas ...

... não será mera coincidência.