Metralhadora Giratória - Folha do Porto - Outubro 2004
Yo no creo en conspiraciones, pero que las hay, las hay! Primeiro o governo federal desarma a população, gastando, inclusive, seu dinheiro, para o fazer, pagando de R$ 100,00 a R$ 300,00 por arma entregue. Nem o governo dos militares atreveu-se a tanto. O de Vargas chegou perto.
Agora, o governo quer soltar milhares de presos, com o projeto de lei de indulto de Natal. As cadeias estão superlotadas, argumentam os senhores de escravos, vulgarmente conhecidos como “eleitos”. É o mesmo governo que dificulta a criação de novas empresas; que, endividado, encarece o preço do dinheiro, o que traz recessão. Empobrecer um povo, retirando-lhe a propriedade, é caminho para a ditadura. Nele estamos.
Brasileiro, um refém do coletivismo
O brasileiro é refém do coletivismo, no qual ingressou ainda na República, com o pernicioso positivismo à Comte. Depois veio Getúlio Vargas, era negra da vida nacional, sedimentando a presença, no Brasil, do coletivismo. Em 1964, o povo refugava a radicalização do coletivismo, marchando, nas cidades, contra o avanço do comunismo. Os militares, instados pelo povo, tomaram o poder. E, pasmem, realizaram o governo mais coletivista do país, estatizando-o de alto a baixo. Endividando-o.
Pedem à ONU, que diga o que fazer
Prova de que o Brasil é governado pelo intervencionismo multinacional da ONU - que os petistas pedem e, ao mesmo tempo, negam (esquizofrenia ou sem-vergonhice?) - o governo lhe pede conselhos para atrair mais capital estrangeiro, que prefere pequenos países da Ásia do que o gigante deitado eternamente. Bastaria que o governo desse garantias à pro-priedade privada, que no Brasil não há; que reduzisse brutalmente a brutal carga tributária e que acabasse com a fascista legislação trabalhista, herança perversa deixada por Vargas, que impede o pobre de trabalhar e o rico de, mais pobres, para obrar, contratar. Pedir à ONU é enrolar.
Os tributos que empobrecem o povo
Há estudos e mais estudos sendo publicados. Os tributos sobre um automóvel chegam a 53%; sobre a casa para pobres, 48%; construção civil em geral, está na casa dos 40%; luz, 44%; telefone, 45%; pão, 35%; embutidos, só de ICMS, 17%; gasolina, 53% - todo este dinheiro, retirado à força, pelo governo, do bolso de todos, sustenta um estado que não pára de crescer; uma previdência coletivista, que não pára de falecer (é de 31bilhões o déficit previsto do INSS com o setor público). Todos querem se garantir, mas o fazem canibalizando seus vizinhos e amigos.
Usos e abusos do termo ‘mega’
Jornais noticiaram “megaoperação” para evitar mortes nas estradas. Número de homens envolvidos: 7,8 mil. Logo, era uma kylooperação. Para ser mega, tem de chegar à casa do milhão. MP faz “megaoperação” contra a pirataria. Dela, participaram 140 pessoas. Não deu nem o kylo. Burocratas barbarizam e os jornalistas os copiam. Alta imbecilização.
A lista para o impeachment não pára de aumentar
Logo após findo o primeiro turno, o presidente reuniu um grupo de prefeitos eleitos, do seu partido, no Palácio do Planalto. Pediu-lhes que somassem esforços para garantir a reeleição de Marthaxa em São Paulo, apesar de ter anunciado um lugar no cabidério, como ministra, se perdesse no segundo turno.
O uso de repartição pública, para fazer política eleitoral, partidária, configura improbidade administrativa. Um chefe do executivo, do municipal ao federal, que incorre em improbidade administrativa, pode perder o cargo; pode sofrer, também, processo de impeachment.
O PSDB entrou na Justiça contra o presidente improbo. Mas o chefe da corte maior é alinhado ao Executivo. Nada ocorrerá, então.
É assim, em um país governado por uma ditadura da classe política, que deita e rola, com o dinheiro do povo, escravizando-o, dele debochando, achincalhando a tão propalada “coisa pública”.
O crime está no ar
O de LIS é um governo de criminosos seqüestradores e assaltantes de bancos e de quartéis nos anos de 1960 e 1970. Em SP, o presidente da república cometeu crime eleitoral. O recurso não foi aceito e a multa, de R$ 50 mil, os trouxas aqui vão pagar, é claro.
E, na noite de 21/10, Duda Mendonça, que faz a propaganda do governo, foi preso em flagrante. Crime ambiental (rinha de galo) e formação de quadrilha. Resumiu a al-ma do patrão: megalomania (“todo o Brasil sabe que este é meu hobby”); e muita cara de pau - preso, disse “nada fiz de errado”. Eis os que vos (des)governam.
Truque comunista
Polêmica entre a metamorfose ambulante e o Exército. Reportagem de 17/10, no Correio Braziliense, re-viveu o caso Vladimir Herzog, jornalista encontrado morto em cela estatal, no governo militar. Os militares reagiram com nota. Lula interveio. Genro, da educação, disse que não se deveria “reavivar” o tema. Opa! Quem reavivou foi a imprensa, pró comunista, obrigando os militares, vítimas, a reagir; depois, acusados de reavivar o tema. É um clássico truque comunista. O povo pediu os militares em 1964.
Sobre os senhores de escravos da nação
Quem faz concurso público e busca emprego estável e boa remuneração - na média, as melhores da nação - não é, conscientemente, um senhor de escravos; nem o deseja. Mas nisso se transforma, como funcionário público, pois a todos o governo empobrece, para ele ser pago.
Lógica política - Quanto mais projetos um parlamentar apresenta, mais danos ele produz à sociedade. Daí, que o PT acusar Fogaça de apresentar oito projetos, em 16 anos, não é ruim. Fogaça é dos mais inofensivos.
0 Comments:
Postar um comentário
<< Home