Portaria determina fechar postos
Felix qui potuit rerum cognoscere causas (feliz quem possui das coisas o conhecer das causas) reza o velho adágio do poeta Virgílio. O que causa o fechamento de 27 postos de combustíveis e a eliminação de 600 postos de trabalho no Brasil? Feliz aquele que disse: o governo é a origem e a causa da pobreza da nação - logo entristecido, pela descoberta, que assim fez.
Em data a ser definida à primeira quinzena de novembro, a Servacar, subsidiária da distribuidora Esso, vai fechar o posto na esquina de Getúlio Vargas com José de Alencar, um tradicional endereço automobilístico no Brasil, pois conta, já, com uns 70 anos, a existência de um posto naquele local.
A portaria 116 de novembro/03 da estatal Agência Nacional do Petróleo, proíbe que distribuidoras de combustíveis tenham postos de abastecimento. Como a rede Servacar pertence à Esso, fica obrigada a fechar. A Esso detém 8% do mercado de distribuição de combustíveis no Brasil.
Segundo a imprensa da ANP, há processo administrativo sobre a rede da Esso. E foi dela a decisão de fechar os 27 postos. Mas a 116 é clara, quanto à proibição de eles existirem.
Que país é este, no qual uma portaria impede uma empresa de vender e contratar, que impede as pessoas de trabalhar e de comprar? É um que permite a empresa privada, porém sob restrições e comandos da burocracia estatal. O modelo é quase igual ao da Alemanha governada pelo Partido Nacional-Socialista dos Trabalhadores, capitaneado por Adolf Hitler, um eleito.
A Esso terá de passar seus 27 postos para franqueados. No posto do Menino Deus, 27 pessoas ficam sem trabalho, já em novembro.
O objetivo da 116 é o de "impedir a verticalização" - que as distribuidoras pratiquem preços abaixo do mercado. Enquanto isso, reclama-se de cartéis e preços altos e se esquece do monopólio estatal do refino e da adulteração (os 25% de álcool adicionados à gasolina).
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