Teoria da Metaconspiração
Não, não creio em conspirações, mas que as há, há-as. Melhor em espanhol, não? (Yo no creio en conspiraciones, pero que las hay, las hay.)
Explicar a história pela teoria da conspiração tem sido uma obssessão dos socialistas e congêneres. Mas, se uma coisa é explicá-la pela conspiração, outra, farejar conspirações, momentaneamente.
Será que o ataque do MST do B, o MLST, ao Congresso, do qual resultaram 496 presos (vão ter de construir um presídio para eles?) não seria uma articulação interna, para que o governo, simpático a movimentos populares como este, firmasse posição pública a favor da lei e da ordem, eles que, por 20 e tantos anos pregaram a desordem (de o rompimento de contratos à invasão de propriedades, nos delírios da sanguinária revolução trabalhista)??
Assim, fica articulada uma hipótese de metaconspiração. O MLST conspira para atacar o Congresso, mas isso era uma metaconspiração, para que os luminares do governo trabalhista nacionalista, em ano de eleição, posassem naquilo que, no fundo, não são, nem nunca foram. O ministro da articulação política foi de um partido comunista, nos anos de 1970; ele pregava a luta armada na cidade e não no campo - e, por isso, foi expulso, indo acomodar-se em outra sigla simpática ao genocídio e ao roubo ('latrocínio' é o termo-síntese do socialismo).
E a hipótese da metaconspiração fica ainda mais interessante, ao considerarmos que um integrante da executiva nacional do partido liderou o ataque vândalo e assassino. Todos os do governo mostraram repúdio ao ato, rapidamente pedindo a expulsão do correligionário do partido; estranho que o mesmo não fizeram quanto aos envolvidos no mensalão. O ex-presidente nacional da sigla anunciou concorrer a deputado federal. Mas ele já teve seus bens penhorados pela Justiça, por dívida contraída e não paga, em nome de o partido. E fica por isso mesmo?
Tais estranhezas alimentam à engorda a suposta tese de ser muito conveniente para o governo federal ter um causo como aquele para repudiar a baderna invasionista, que eles sempre apoiaram, sob a justificativa de se tratarem de movimentos sociais. Agora, que mais um quebra-quebra é feito, em ano de eleição, serve para que posem de bons moços, o que, certamente, não são.
Comentaristas na imprensa já anunciaram que as cenas poderão ser usadas na campanha eleitoral pela oposição. Mas o governo já se antecipou, repudiando o ato dos celerados.
E as imagens? Infiltrados obtiveram imagens dos planos de ataque. Se foram agentes da inteligência do governo, ...
De qualquer forma, este é, cada vez mais, um país para nele não se viver, este laboratório nojento do latrocínio coletivista.
2 Comments:
Olá Bertrand,
Parabenizo pelo seu texo até o penúltimo parágrafo. Concordo com suas observações a respeito dos baderneiros e do Apedeuta.
Porém, este trecho:
"De qualquer forma, este é, cada vez mais, um país para nele não se viver, este laboratório nojento do latrocínio coletivista", é um erro.
Nascemos no meio da lama, mas saberemos plantar e colher a maçã. Por sermos formadores de opinião, temos um belo trabalho pela frente: exercitar nossos cérebros para referenciar princípios e gerar resultados.
Acredito no trabalho de informar e esclarecer as mentiras históricas que acreditamos por verdades.
Por isso quero chamar-lhe atenção sobre a condição de estarmos numa guerra. Jamais devemos compactuar com o pessimismo. Admitir que este país não vale a pena por exemplo. O ceticismo sim, abrlhanta. Mas, antes de tudo, altivez contra os totalitários da esquerda e da direita.
Campanha a favor da nota 1 do IDH para o Brasil!
Abraço.
É, o duro é que cada vez transformam as experiências do laotário em reais...
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