Covardia geral nos meios
A última edição da revista semanal de grande circulação nacional (cuja data oficial é 18/10/2006, mas já estava nas bancas no final de semana) está supimpa, pensará o (e)leitor, indignado com o mar de lama a que chegou, no poder, o grupo da ética na política. A revista, que pode ser adquirida nas bancas, mostra que a operação de limpeza do crime eleitoral do dossiê Cuiabá (para derrotar Serra agora e inviabilizá-lo em 2010) pode trazer conseqüências ainda piores para o candidato-presidente. Óbvio que, ainda no domingo, os áulicos circundantes ao "eu também faço, todo mundo faz", reagiram com nota oficial, negando, entre outras depravações, uma visita irregular, na carceragem da PF, a um dos implicados petistas na compra criminosa do criminoso dossiê Cuiabá.
A revista também tem outra bomba. A presidência da República teria usado, apurou o TCU, dinheiro do povo, para despesas do partido, forjando a rodagem de material oficial, que não ocorreu. Há notas frias, despesas milionárias, violação total da ética e da moral.
A restante imprensa diária, não tão investigativa quanto aquela semanal vidente publicação, sempre a reboque dela, tanto quanto a própria, ainda não tomou coragem para pedir, em claras letras, a impugnação do candidato situacionista, pois ele é diretamente responsável pelo que cometem os de seu comitê eleitoral. Saiba ou não disso. Não importa. O ato foi cometido por gente do comitê de reeleição, logo, o candidato se torna inviável, porque sua campanha feriu a lei e a ordem.
Lei? Ordem?
Só para quem trabalha, empreende e sustenta isso tudo. Para os eleitos, não há lei, exceto a que eles querem. E, pior, com a covarde complacência dos meios ('mídia', para quem não sabe a Vernácula e copia, imbecilmente, de outro idioma, o plural de 'medium', 'media', palavra latina).
Latim? No país dos ignorantes que assim se querem? HAHAHA.
Impugnação já. Ou vós estais com medo do MST, dos sindicatos e da CUT? Que, aliás, vós ajudais, com o vosso suor, a sustentar.
Para os sestros opinadores sobre os meios de comunicação (imprensa) no país, o jornalista é elitista, oponente do PT e de seu cardeal. Mas a recusa e a covardia em pedir a impugnação contrastam, estranhamente, com a coragem de conclamar ao impeachment, em collorida era, cujo protagonista é, hoje, elogiado pelo suposto defensor da ética. Só se, por ética, entendermos alguma novilíngua neotrabalhista nacional-socialista.
P.S.: Há pouco, a internet divulgou, o presidente do partido e coordenador da campanha à reeleição do presidente negou saber do esquema do dossiê. O causo com ele é o mesmo com o de seu etílico chefe. Saber ou não, não importa. Relevante é que é responspável pelos atos cometidos por seu comitê. Mas a lei não vale para o neonazismo trabalhista brasileiro.
P.S.2: O nazismo é uma doutrina socialista, trabalhista. Para quem não sabe, basta estudar um pouco de historia. Estudar? Mas, no causo dos jornalistas, se o fizerem, caíram por terra toda as suas débeis suposições sobre o mundo.
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