quinta-feira, outubro 12, 2006

Malícia e ignorância

Porto Alegre, Rio Grande do Sul, Brasil, quinta-feira, 12 de outubro de 2006.

O primeiro debate entre os candidatos à presidência da república dos bananas mostrou, mais uma vez, quais os mitos cretinos que embalam o nacionalismo trabalhista no bananão. Será fruto de sua ignorância, de sua malícia, ou de ambas, visto não se excluírem logicamente, o candidato da situação dizer que o partido do oponente "destruiu em 400 anos o que nós levamos quatro para construir"? Ou que o partido da hoje oposição "só sabe vender" o patrimônio "público"?

Tais mitos do bolchevismo tupiniquim, tutor do príncipe dos metalúrgicos, rei da ralé, e da classe alta improdutiva, são ouvidos há décadas, como se as tais "elites" de hoje estivessem no poder há 500 anos. Ora, se estivessem, o país não seria a pátria do coletivismo, do assalto e da destruição da propriedade privada, pelo Estado; afinal, aquelas elites quatrocentistas cobravam 20% de impostos. E o trabalhismo nacional-socialista está pela volta dos 60%, se considerados os tributos no consumo e na renda, tanto quanto os da carga sobre o exercício do trabalho.

O cretinismo maledicente do esquerdismo muito aprendeu, sem dúvida, com a alienação original de Karl Marx, o papa dos trabalhistas (do comunismo à social-democracia, passando pelos fascismo, nazismo e socialismo), um homem que dedicou toda a sua vida a estudar o que ele batizou de capitalismo; sendo ele aquele que menos entendeu o seu objeto de estudo.

Os cardeais do bolchevismo cretino a embalar os discursos rasteiros do príncipe da ralé caíram um por um, na esteira da corrupção desenfreada, ela uma característica típica e óbvia de qualquer governo trabalhista; seja a corrupção original da alta tributação para fazer "justiça social", ou a "reforma agrária", preliminar ao socialismo; seja a do desvio do dinheiro do povo para governar e se manter no poder, na tão por eles propalada farsa democrática burguesa.

Aliás, sobre isso, uma frase. O Brasil não é uma democracia liberal burguesa. É uma social-democracia, de clara inspiração nazista (nacional-socialista), vide a tal "função social da propriedade", usada e abusada por Adolf Hitler. Vide a obrigatoriedade do voto; vide o fato de os criminosos, ehr, governantes, quando tais, não serem passíveis de encarceramento, tão somente de multa e de perda do cargo.

Há, para a próxima eleição, duas escolhas. A da grande quadrilha trabalhista boquirrota e a da pequena quadrilha trabalhista boquimansa. Ambas empobrecem o povo com tributos insanos e abusados; transferem a renda para os criminosos e vagabundos do vandalismo campesino nazista e para a ralé, assim feita, em parte, pela ação dos mesmos "governantes".

A democracia, não liberal e não burguesa da república dos bananas, oferece, assim, tais escolhas, sendo o foco da reflexão sobre a pergunta: Quem é capaz de menos roubar, para governar?