terça-feira, julho 04, 2006

Metralhadora Giratória - Junho 2006

A foto que leva bala nesta edição é ...
Os formais parquímetros afastaram os informais flanelinhas, ao menos, nas quadras onde já vigora a Área Azul. Mas, ainda há quem tente fazer o seu e quem aceite, como na foto flagrada na fria tarde de 26/06, após uma semana da instalação dos estacionômetros.


Rua Ribeiro Cancela, no bairro Menino Deus,
Porto Alegre, onde um flanelinha permaneceu tentanto a sorte

A vida sob a ditadura, embuçada como democracia
Há meses a estatal do óleo (51% das ações nas mãos do governo: o povo paga) lubrifica a mídia com propaganda: milhões. Quem tem a conta dela é o publicitário que confessou receber dez milhões de dólares, no estrangeiro, do partido eleito à presidência, como honorários de campanha. Crime confesso a todo país pelos rádio e televisão. O fato implica, dedutivamente, na deposição legal do eleito e na extinção de sua sigla. Nada ocorreu. Por quê?

Porque isso não é uma democracia, mas, sim, uma ditadura, de grupos que se revezam no poder, tomando o dinheiro de todos via tributos: eis a disputa, que, de fato, há. Liberdade, já! Mas será que o povo a quer? Talvez, não, pois exige a difícil responsabilidade.

Uma prova da farsa democrática
Ao tempo em que estava na oposição, o presidente exigia aumentos e reposições para servidores públicos e para inativos. Os governantes, a quem cabia zelar pelo caixa, não concendiam. Agora, que o antes reivindicador mór está no poder, a oposição (situação outrora) concede aumentos irresponsáveis, no Congresso, apenas para fustigar o inquilino do palácio. É prova cabal de ser uma farsa a tal de democracia. Haja!!

Reação pueril
Se houvesse, mesmo, repúdio ao ataque terrorista ao parlamento, pelo poder, ele teria convocado uma cadeia de rádio e tv, falando à nação. Mas emitiu insípida nota à imprensa. É que, no fundo, aceita e concorda com tal nada sutil guerra civil.

O MST e os fuzis
O homem que conduziu o ataque ao parlamento é fundador do partido. Levou R$ 83 mil dos impostos para a excursão guerrilheira. Quantos fuzis de Chavez já estão nas mãos do MST e do MLST?

Horrorosa eugenia
O nacional-socialismo perdeu a guerra, mas seu projeto eugênico vive na OMS, que estabelece a altura e o peso ideais para as populações. Quem venceu a guerra?

Opções eleitorais
Ou votar no PSDB-PFL que deu dinheiro do povo ao MST ou reeleger o que dá dinheiro do povo ao MST, para que este invada, agrida, esbulhe e chantageie a sociedade.

Idade das trevas
Governo manda destruir lavoura de algodão transgênico. Vive-se na Idade das Trevas, do ambientalismo anticientificista e irracional.

Os ecos de uma antiga campanha
A assuada que invadiu e depredou, com ferido grave, o Congresso, no início de junho (06), ecoa o que disse um candidato ao governo estadual, há anos, que falava, na televisão e no rádio, em milícias populares nas ruas. Então, aí estavam elas, a violar o templo da democracia. O líder assuador é da executiva nacional do nacionalismo trabalhista, uma vez assaltante de bancos, co-fundador do novo trabalhismo-tribalismo.

Propostas antipáticas para mudar a lei
Candidato que se elege para um cargo, cumpre o mandato. A troca de partido redunda em perda do mandato; assume o suplente. Candidato tem de fazer, eleito, o que anunciou na campanha; se não, perde o mandato; assume o segundo colocado (isso, no Executivo). Candidato aos executivos é obrigado, por lei, a discorrer sobre as finanças públicas, na campanha. Funcionário público não vota (concursado ou CC), pois muito do déficit estatal vem de leis feitas para os servidores. Voto facultativo (livre) e aos 21 anos. Preso não vota. Antipático, não?

Político rouba, empresário vai preso
Se um mero microempresário não pagar ao INSS (ao qual não há liberdade de escolha, logo, não há responsabilidade, mas ...) vai preso; se ele não recolher os tributos extorsivos e escorchantes, vai preso. Já os 40 ladrões, pobre líder ali babou que nada sabia, estão soltos, após recebimentos milionários. Não há jornalistas ou advogados para deter a insanidade.

Foram R$ 5,7 milhões para o terror
Os celerados que promoveram quebra-quebra no Congresso fizeram-no, bem como outros atos de terror, com o dinheiro do povo todo, tomado via tributos (78, 33 mil normas tributárias) e entregue a entidades de fachada, que os repassam a falsos camponeses, braços armados do nacional-socialismo trabalhista, que leva um país à pobreza e ao caos total.

Uma nação vivendo sob chantagem
Na campanha de 2002, um candidato a governo estadual disse que eleger presidente o candidato do seu partido acalmaria os "movimentos sociais". As invasões de terras, porém, aumentaram. E o impedimento ao presidente, legalmente justificado, não saiu, porque o sujeito, já ministro, insinuou chamar os tais "movimentos" caso o propusessem.

Árvore destrói carro. Quem vai pagar?
A brisa polar que soprou em Porto Alegre, durante o 26/06, ajudou a derrubar uma velha árvore na rua João Manoel. Resultado: um veículo foi destruído pelo velho vegetal. Um milhão e tantas árvores nas ruas orgulham a burocracia ambientalista. Mas ela está devendo cuidado e favorecendo o dano. Sortudos, até agora, não houve mortes.

Frase do Mês - " ... quando o direito de propriedade privada é protegido pela lei, então nem os criminosos, nem o governo podem, legalmente, expropriar os proventos de um homem." - Andrew Bernstein, em "The Capitalist Manifesto", página 210 (inédito no Brasil). Vê-se, pela frase, que, no país, a propriedade, fruto do trabalho de um indivíduo, não é protegida pela lei. Vide o IRPF e os demais 77 tributos a expropriar quem trabalha.