terça-feira, outubro 17, 2006

Servidor não vota

[Para os artigos do mensário Folha do Porto, autoria do mesmo redator, favor ir ao http://folhadoporto.blogspot.com]

Escreveu o "cientista político" Paulo Moura, na carta de notícias enviada por e-mail diariamente por Diego Casagrande, de Porto Alegre/RS:

"Segundo pesquisa do Instituto Methodus, divulgada pela Revista Voto que sai em seguida às bancas e acertou no primeiro turno, Yeda está com 59,1%, e Olívio com 32,6%. Não se devem comparar pesquisas de Institutos diferentes, mas o fato é que nas pesquisas do Ibope e o Correio do Povo os números eram melhores para Yeda.

Por que Yeda caiu? Porque cometeu erros na transição do primeiro para o segundo turno. Quais erros?

Em primeiro lugar, Yeda optou por uma tática defensiva, contra o terrorismo do PT gaúcho. Yeda preferiu tentar convencer os eleitores pela palavra empenhada apenas, de que não vai privatizar estatais nem tomar medidas que afrontem os interesse das corporações de funcionários públicos. A meu ver isso é insuficiente para evitar sua queda nas pesquisas. Ele deveria lembrar os eleitores de que o PT gaúcho se envolveu com o valerioduto ao receber R$ 1,2 milhão da SMP&B de Marcos Valério. Além disso, o próprio Olívio se envolveu com Marcos Valério, já que seu advogado em processos por irregularidades eleitorais recebeu R$ 700 mil do PT, originados no valerioduto, para defender o candidato do PT gaúcho e outros petistas."

A reflexão dele encaminha para outra, muito mais "radical", para a constituição e preservação de o que se entende, concebe, pratica como república.

Qual é o colégio eleitoral que elege os tais, ditos, representantes (que só representam seus interesses, mil raios!)? - mas vá lá que seja assim, por enquanto.

O colégio eleitoral deve ser qualificado, como gostam de dizer os administradores hoje em dia.
Tal qualificação deve prescrever, desde já, restrições ao ingresso na decisão do futuro do país.

Primeiro de tudo.
Analfabeto não vota. Que vá estudar, aprender a ler e a escrever, para depois ter o poder de decidir. Caso contrário, a lei será a do inferior. E, assim, sociedade nenhuma prospera. Se a classe-média universitária já é ignorante o suficiente sobre lei, história, economia, imagine os analfabetos.

Segundo. Menor de 21 anos não vota. Vamos parar com a demagogia de gente que ainda não faz a barba, não sabe limpar a genitália (mesmo que sabia) decidir. Se não podem fumar, beber, nem acasalar, nem dignamente trabalhar, também não podem votar. Falta-lhes vivência para votar. Vivência que, muitas vezes um analfabeto tem mais. Mesmo assim, tem que saber ler, escrever, mesmo, e ter mais de 21 anos.

Agora, a mais radical. Servidor público, eleito ou concursado, ativo, inativo, dependente e pensionistas. Não podem votar. Não podem votar, pois são a mais fácil presa ao nacional-socialismo trabalhista, este populismo demagógico, que só cria castas de destruidores da riqueza pública. E, se algum não for, azar o seu, ao optar por viver nesta categoria genérica, servidor público. Afinal, não é servidor público? É. Então quem decide sobre eles não pode contar com o voto deles. Quer votar, vá para a iniciativa privada, que é quem sustenta esta farra.

E tem gente que se acha conservador. Conservador sou eu.

Humildemente, o redator

2 Comments:

Blogger Paola said...

Quem sustenta a farra, com diz vc. não é a iniciativa privada, é o cidadão contribuinte,através do pagamento de impostos, taxas e tributos. O pagamento da farra, este sim, pode ser materializado pela iniciativa privada, da qual vc. tb. faz parte, uma vez que não aceita qq. propaganda pública para seu jornal. Outra coisa que deve ser lembrada é que a tal farra (corrupção) é uma via de mão dupla. Não existe corrompido sem o corruptor. Não é privilégio, se assim se pode dizer, de iniciativa privada ou pública. Está na degeneração do ser humano

5:30 PM  
Blogger Unknown said...

Se é que vc ainda é vivo, parabéns! A sua idéia sobre os analfabetos, já que é o que me importou mais nesse comentário nada filos[ofico que fizestes, está identico ao do Rui Barbosa, lá pelo período da I República, e por acaso vc na sua imensa ignorância à respeito de educação popular, acredita que simplesmente saber ler e escrever é o suficiente para eles serem alfabetizados politicamente? Acreditas em fadas Senhor jornalista- mestre em filosofia? então está na hora de começares a buscar outras fontes de informação que não sejam a sua falsa humildade e a sua arrogância. Ademais, publicarei sua informação sobre os analfabetos, ela será de extrema importância para minha pesquisa. Espero que aprendas a julgar, a política de um páis não se constrói com escolas, porque elas sã oideologicamente comandadas pelos que pensam como vc.

11:22 AM  

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