terça-feira, fevereiro 01, 2005

Fórum expulsa freqüentador de parque

Se você não gostou do que aqui foi escrito sobre o Fórum Social Mundial, na edição passada, vai gostar menos desta. Não leia.
Uma, dentre várias nefastas conseqüências do FSM, evento do pensamento único coletivista (comunista saqueador disfarçado), está na privação do acesso da população a um espaço que lhe pertence em comum. O FSM, egoístico e sanguessuga como é, apoderou-se de fartos espaços no parque Marinha do Brasil, expulsando seus usuários - nada mais típico da ideologia do “outro mundo possível”. Entre tantos espaços invadidos, pelas tendas do FSM, está o Campo do IPE. O FSM alienou os pobres, da várzea em que jogam bola. E de mais outras quatro quadras de esporte em cimento. Sem falar nos enormes espaços de circulação e convívio, pela mera presença dos participantes do festival.
O FSM e as três esferas de governo estão sob suspeita de crime, pois o dinheiro é dado sem licitação. Tomam do povo à força e destinam para um evento único.
O FSM incorre em crime ao ter moeda própria, o que é vedado pela lei. Tente comprar e vender a dólar para ver a cana que vai dar. Mas o FSM pode violar a lei. É o tal de outro mundo possível. Se é o oposto do capitalismo, logo é o comunismo, cuja essência é o latrocínio, matar e roubar para fazer a revolução, o outro mundo possível.
Fogaça deu R$ 2 milhões do povo de Porto Alegre para o FSM. Rigotto deu mais outro tanto. A organização cancelou a solenidade de abertura, pois eles não pertencem ao PT. É nojento. Seria, mesmo que pertencessem.
Já o príncipe da ralé, o rei dos trabalhadores, que voa no avião da fome e da extorsão tributária, vai ter sua tribuna no evento dos destruidores de propriedade e riqueza.
O povo deve pedir o dinheiro de volta. Fogaça, tolamente, falou em apoiar a pluralidade de pensamento. É tão manso, que lhe ofendem, ao não o convidarem, e ele ainda agradece. Fogaça, o manso.
O outro mundo possível é o de juízes decidindo a favor de invasores de terras (a primeira decisão assim ocorreu em Passo Fundo, após o I Fórum Mundial de Juízes, paralelo ao II FSM, em 2002). Lembra?

Metralhadora Giratória - Janeiro de 2005

Só Lula, gastará R$ 1 milhão ao dia
Em 1995, o gabinete da presidência da República, no primeiro ano do socialista FHC, gastou R$ 38,4 milhões, com 1,1 mil funcionários. Para 2005, terceiro ano do socialista LIS, a previsão é de se gastar R$ 372,8 milhões, ou seja, R$ 1,021 milhão ao dia!!! Bem se vê a necessidade de se aumentarem, tanto, os tributos. Isso sem falar no avião de R$ 160 milhões, com-prado dos europeus, que os PTs tanto amam. Quem investigou a gastança nojenta da era LIS foi a equipe da revista IstoéDinheiro, com ajuda de pessoas - das poucas - que têm acesso aos números do governo. Sua divulgação deveria ser obrigatória. O PT falava em transparência. Nem ele, nem PSDB, nenhum partido pratica. É o saque estatal. Chega!!

Candidato com o dinheiro dos outros
O deputado federal Luiz Eduardo Greenhalg (PT-SP) é advogado e defende criminosos do MST do Pontal do Paranapanema, detidos em flagrante, com um arsenal militar ilegal. Ele também relatou o ditatorial e opressor Estatuto do Desarmamento. Pois o homem se candidatou a presidente da Câmara dos Deputados. Principal argumento, para ganhar o votos dos saqueadores colegas? Equiparar o salário de deputado federal ao de ministro do STF, R$ 21,5 mil. Chega! Basta! É demais! Só poderia vir de alguém que defende os criminosos do MST!! Pior. O PT não é o único. O que há é um partido único, unido em roubar do povo, via lei. Neste partido, há quem seja contra invasão de terra (PP, PFL), e quem seja a favor (PT, PDT, PSDB - este o que mais financiou o MST); mas, no essencial são todos o mesmo, buscando enriquecer, escravizando.

Estes salários já estão demais
Se fosse de R$ 10 mil o salário de um ministro supremo, já estava bom demais. Mas de R$ 21,5 mil é uma ofensa a quem os sustenta. Aquele que disser que deve ganhar tanto, para não ser corrompido, já se corrompeu. Os tais R$ 21,5 mil não seriam muito, se o mínimo de quem trabalha fosse uns R$ 2 mil. Só que na iniciativa privada, ou mundo real, não há como pagar tanto. O estado pode, pois vive do saque e não da geração de riqueza e renda. E a corte suprema virou extensão do Executivo.

A lógica de ladrão do deputado-mor
O atual (em jan/05) presidente da câmara dos deputados, defendeu o aumento de 27,3 % que ele e seus 518 colegas irão gastar com pessoal, em cada gabinete. Passará dos R$ 33.350,00 para R$ 45 mil ao mês. Segundo o saqueador petista, presidente dos colegas usurpadores, é “para que a realidade do Brasil seja atendida”. Atendê-la-ia melhor se recebesse a metade do atual, trabalhasse com a metade dos recursos e com a metade dos funcionários. Os políticos fazem leis, escravizam quem trabalha e empreende, perderam a vergonha de se revelarem como meliantes, pois tomam o dinheiro à força. Dessa democracia não precisamos. Basta!!

O truque da lei em “e dá outras providências”
Os políticos estão totalmente fora de controle, para sugar a propriedade privada. Já, quem os sustenta, vive sob rigorosas regras, para trabalhar. Isso tem de acabar!
Uma prova da bandidagem estatal está na famigerada expressão legisladora “e dá outras providências”, que permite, em um diploma legal proposto ao parlamento, legislar sobre a venda de bananas e, na mesma peça, sobre a compra de aviões - heterogeneidade.
Assim, no dia 30/12, Silva deu uma esmola de 10% na correção da tabela do IRPF - deveria ser de 55% - segundo o IBPT, ong autônoma.
Nesta mesma medida provisória, Sielva, do trabalhismo achacador, aumentou a 40% a CSLL e o IRPJ para prestador de serviços, inclui médicos, exclui hospitais e transportadoras. A MP é uma cria da coletivista Carta de 1988, relatada por José Fogaça. Não há esperança para um país, com toda esta união política, contra o povo todo.

Parlamento, extensão do Executivo
No Brasil, se há parlamento, há povo escravo do governo. Aumento de tributos não poderia ser feito pelo canetaço de um presidente, que incha o Executivo com derrotados em eleições. Mas pode. Aí, vai para o Congresso, que aprova, pois os parlamentares querem o $eu, a ele$.

Privacidade violada
O governo Silva faz o que nem os militares, nem a era Vargas ousaram. Invade a privacidade financeira de que tem conta em banco. A qualquer hora do dia ou da noite os burocratas da receita podem invadir a sua conta e ver sua movimentação. É medida que nem Hitler ousaria, com a informática a seu dispor? Mas, como o melhor do nazismo, a propriedade privada, o dinheiro de cada um, é uma concessão temporária do Estado. Chega! Basta!
Desta democracia, de eleitos depravados, violadores da propriedade e da privacidade não precisamos. Perversos, tomaram o país para si. Alguém faça algo, por favor.

Triste efeméride
Neste janeiro de 2005, devem ser comemorados os quatro anos da decisão esdrúxula, de uma promotora do Ministério Público estadual, que arquivou o crime eleitoral da campanha de Tarso Genro (PT) à prefeitura de Porto Alegre. Ele recebeu R$ 150 mil (10% da campanha) de uma permissionária do Município, configurando crime. A promotora alegou, que pesquisas de opinião, já indicavam o segundo turno. Daí o arquivamento. Ela não foi investigada, pela corregedoria, provando que, ali, há partido?

AeroLula - O governo do príncipe dos trabalhadores tem uma triste marca para sempre; o governo que gastou duas vezes mais com avião novo do que com o saneamento básico, uma repórter descobriu. Então ele chegou e voou, de estréia, para uma das cidades mais pobres do Brasil, Tabatinga. O avião custou R$ 156 milhões, um abuso de poder, em país pobre. Eram 54 milhões de pobres, na campanha em 2002. O homem tomou posse e já falou em 25 milhões. A única coisa, que funcionou, mesmo, neste governo, foi o aumento de impostos, de cabides de emprego e a compra deste luxo de ditadores, ou dos EUA, país rico, o que o Brasil não é. Reformar o avião velho, trocar as turbinas, sairia por R$ 12 milhões.

Raios & Trovões - Janeiro de 2005

Administração popular, obra vagabunda
Administração popular, obra vagabunda, mil raios e trovões!!! Eis o resumo da história, da construção da bacia de contenção de águas pluviais no parque Marinha do Brasil, uma obra projetada, licitada e fiscalizada pelo DEP-PMPA, era PT&Cia. A obra, que inclui galerias subterrâneas, custou R$ 3,4 milhões ao povo (rico, pobre, classe-média) de Porto Alegre. A obra é irregular, pois a Lei Orgânica do Município (LOM) veda a construção de tal equipamento em parques e praças. Assim sendo, além de vagabunda, porque não funciona, é improba. Raios, mil raios & trovões.
O que acontece, com o affair desta malfadada e amaldiçoada bacia, criatório estatal de mosquitos, é o retrato vivo do setor público brasileiro, governado por políticos eleitos (executivo e legislativo). Eles podem tudo exigir do povo, que lhes sustenta gordos salários. Mas o povo deve, deles, agüentar o comportamento duvidoso. Basta!!!

Paradoxo médico
Mil raios. É aviltar a categoria, com dever ao conselho de ética, o médico que cobrar só R$ 15,00 por uma consulta particular. Mas pode receber R$ 5,00 do SUS, R$ 18,00 do IPE, R$ 28,00 da Golden Cross e R$ 40 da própria cooperativa. Liberem, já, o mercado!
Farsa mercosulina
O Mercosul é piada de mau gosto. Fica claro no fluxo turístico de verão. Não era para o livre trânsito de pessoas e de mercadorias? Tente entrar na Argentina! Tente sair do Brasil! Filas e filas em todos os lugares. O Mercosul é uma piada de mau-gosto das burocracias mercosulinas. Mil raios!
Boquinha para derrotados
O presidente criou mais 411 cargos em Brasília. Bem se vê porque aumenta tributos. Os companheiros derrotados precisam trabalhar na campanha de 2006. E o PT assumiu em São Leo e criou mais 155 cargos políticos. “É o partido da boquinha”, já foi dito.
Raios e trovões!!!
Armados por necessidade
O Estado dificulta possuir armas e não oferece segurança. Fazendeiros montam milícias, ameaçados de prisão. É a Era Silva.
Livre para o crime
O MST tem escola para ensinar a invadir e ninguém faz nada. J.P. Stédile conclama ao crime, pela imprensa. E ninguém faz nada. E os MPs e as DPs? Raios!
Paga e é expulso
Raios e Trovões! A EPTC aconselhou os motoristas a evitarem o Centro, na quarta, 26/01, devido à passeata de abertura do FSM. O povo paga e é expulso da sua própria cidade. Raios! Fogaça e Rigotto revelaram-se os coletivistas que são. Curvaram-se à espoliação do Fórum Social. Mil raios!
Nem para isso têm palavra
Mil raios e trovões. O observador atento da cena política já percebeu que os neo-trabalhistas são mentirosos compulsivos. Até para o FSM. O prefeito que se foi, ao voltar do Fórum, na Índia, anunciou R$ 3 milhões para o FSM. Acabou orçando R$ 2 milhões.
Governo esquizóide
Raios e Trovões! O prefeito dá R$ 2 milhões do povo, sem licitação, para o FSM. E seu secretário do meio ambiente aponta a violação de três leis, com as barracas do FSM nos parques.
E, para a CEEE, nada
Entre as dívidas, deixadas pela era PT, R$ 22 milhões, para a CEEE, pela iluminação pública. Em vez de Fogaça pagar a conta, deu R$ 2 milhões para o FSM. Poderia começar quitando a dívida, pois a prefeitura já recebeu, do povo.
Bem feito, mil raios!
Fogaça e Rigotto deram do povo R$ 2 milhões, cada um, para o FSM e não foram convidados.
Consolo, ou, dia de sol
O FSM não volta em 2006.

A capitalista que divide os liberais

No próximo dia 02 de fevereiro, completam-se cem anos do nascimento de uma das mais importantes novelistas e filósofas do século XX, cuja originalidade de pensamento ainda divide aqueles cujo sistema político defendem: o capitalismo. Sim, para Ayn Rand, nascida em São Petersburgo, Rússia, o capitalismo é um sistema político, o único, que dá, aos homens, a liberdade, para perseguirem a sua felicidade, através de seu trabalho. Para Ayn Rand, um ser humano jamais pode ser sacrificado, em nome de outro; nem outro sacrificar, para justificar a sua existência. A menos que o sacrifício seja feito por interesse próprio. Esta idéia é o núcleo duro de uma escola filosófica que ela fundou, chamada Objetivismo, fundamentada nas idéias, as boas, de Aristóteles, o estagirita, discípulo de Platão e mestre de Alexandre, depois “o Grande”, este, filho de Felipe, rei da Macedônia.
Uma das novelas de maior sucesso de Ayn Rand chama-se "A Nascente", de 1943, que narra a história de um jovem arquiteto, fiel aos seus princípios, incorruptível, honesto e trabalhador incansável, que suporta a calúnia e o boicote, mas, que, no final, vence. Eletrizante.
A Nascente, certa vez disse Ayn Rand, é a abertura para sua obra-prima, "Atlas Shrugged", de 1957, traduzida, no Brasil, como "Quem é John Galt?", uma história emocionante, com muitas reviravoltas e devidamente recheada de filosofia capitalista.
Divisão entre liberais
Mas, por que Ayn Rand é uma defensora do capitalismo, que divide os liberais? - o termo, aqui, no sentido clássico e não no dos EUA, que significa, exatamente, o contrário (em vez de individualismo, coletivismo). Rand divide até mesmo os defensores do laissez-faire, porque ela quer libertar o homem da opressão religiosa, que propõe o sacrifício como virtude. Mais. Ayn Rand funda a moralidade no homem; e não em Deus. E eis, aqui, a chave da rejeição que há a seu nome, em alguns círculos liberais. Não que ela não acreditasse em Deus ou fosse contra a religião, apenas que, para ela, a moralidade não depende, nem de Deus, nem da coletividade, ou seja, o homem não deve se submeter aos ditames do sobrenatural, muito menos aos de outros homens, através do Estado e da lei (coletivismo).
Ela não aceitava o pecado original. Sabia que o homem comete o mal, mas não podia se considerar devedora de um pecado que outros cometeram. E não ela.
Em um país de forte tradição opressora como o Brasil, tradição agudizada desde Getúlio Vargas, reforçada pela Constituição de 1988, a leitura das obras de Ayn Rand é um sopro de ar gelado, em um ambiente abafado e contaminado pelos miasmas do coletivismo.
Ayn Rand faleceu nos EUA em 1982. Suas obras podem ser adquiridas no Instituto Liberdade.