sexta-feira, outubro 29, 2004

Raios&Trovões - Folha do Porto - Outubro 2004

Todos têm culpa em Erechim
Mil raios e trovões!! Todos têm culpa nas mortes de 17 crianças e adolescentes no acidente de Erechim, o mais terrível dos sinistros do tétrico setembro, de mais de cem mortes no Estado. A perícia concluiu que o motorista estava acima da velocidade na ponte, na hora do acidente, embora não fosse excessiva. Concluiu que se partiu uma peça do veículo e que a ponte,de onde o ônibus caiu, não oferece condições de segurança. De nada adianta, então, satanizar o motorista, pois o dono da empresa mais os políticos, que constroem estradas e deveriam fiscalizar veículos, estão envolvidos no tétrico “acidente metafísico perfeito”, como diriam os filósofos, versando sobre a soma de causas.
Quem conhece acidentes sabe que três são suas possíveis causas: o homem, o veículo, o meio (a via). Uma sozinha, duas quaisquer ou as três, como, tristemente uniram-se em Erechim naquele 22/09. Raios!!
Só não eram culpadas as famílias e os mortos, que pagam a conta.

Mais ditadura política
Raios e trovões! A classe política, os tais eleitos, preparam mais um golpe, com duas cabeças. Uma, o financiamento das campanhas com o dinheiro do povo todo, que não os impedirá de receber contribuições privadas. Outra, o voto em lista fechada, ou seja, os partidos decidem quem será eleito, os eleitores votam no partido. Dessa democracia, ninguém precisa. Proteste, anulando seu voto a 31/10. Vai encarar???
Contra o PT?
Raios e Trovões! Que uma coisa fique clara. O redator desta folha não é contra o PT. É contra, sim, o coletivismo, oposto do individualismo. O PT é apenas uma encarnação daquele mal, o coletivismo, ocupa posições de poder, daí merecer, aqui, oposição.
Outras encarnações
Raios, o coletivismo tem outras encarnações: PSDB, PMDB, PDT, PTB, PPS, PCdoB, PCB, PSB, PSTU, PCO. Até mesmo o PFL e o PP incorrem em teses coletivistas, também conhecidas como “canibalismo”: tomar de todos, à força, dar para alguns, ficar com boa parte disso - a tal de democracia.
Dessa não precisamos
Da democracia canibal praticada no Brasil não precisamos, mil raios! Menos poder aos políticos, para não destruírem o país.
Promovendo o desvio
Raios. As novelas das oito e trinta (nove horas) têm grande audiência de crianças. E a rede poderosa, há muitas, investe em personagens homossexuais femininos. Assim, ensina o desvio a crianças. Que exista é uma coisa, que seja promovido pela telenovela é coisa diferente. A depravação da classe artística não deve ser modelo para infantes. Desligue a TV!
O nazismo vive
Raios e Trovões! No mundo de hoje, mesmo nas tais de democracias, como na dos EUA, não há direito de propriedade, nem de privacidade. Adolf Hitler perdeu a guerra, mas suas idéias governam o mundo. No Brasil, inclusive.
Estelionato eleitoral
Em SP, Marthaxa promete 14 meses sem aumento na tarifa do ônibus, se votarem nela. Se isso não é abuso de poder econômico, estelionato eleitoral, infecção corrupta aguda, o que será? A cara de pau deles, de tudo fazer pelo poder, pior do que acusavam em seus adversários de ontem e de hoje?
Vitória do trabalho
A Justiça impediu a criação do feriado de 20/11, Consciência Negra, demagogicamente proposto por João Verle e aprovado pelos vereadores. Vai faltar dia, se todos os grupos conscientes ganharem um feriado, para não se trabalhar.

Metralhadora Giratória - Folha do Porto - Outubro 2004

A conspiração já está, há muito, no ar
Yo no creo en conspiraciones, pero que las hay, las hay! Primeiro o governo federal desarma a população, gastando, inclusive, seu dinheiro, para o fazer, pagando de R$ 100,00 a R$ 300,00 por arma entregue. Nem o governo dos militares atreveu-se a tanto. O de Vargas chegou perto.
Agora, o governo quer soltar milhares de presos, com o projeto de lei de indulto de Natal. As cadeias estão superlotadas, argumentam os senhores de escravos, vulgarmente conhecidos como “eleitos”. É o mesmo governo que dificulta a criação de novas empresas; que, endividado, encarece o preço do dinheiro, o que traz recessão. Empobrecer um povo, retirando-lhe a propriedade, é caminho para a ditadura. Nele estamos.

Brasileiro, um refém do coletivismo
O brasileiro é refém do coletivismo, no qual ingressou ainda na República, com o pernicioso positivismo à Comte. Depois veio Getúlio Vargas, era negra da vida nacional, sedimentando a presença, no Brasil, do coletivismo. Em 1964, o povo refugava a radicalização do coletivismo, marchando, nas cidades, contra o avanço do comunismo. Os militares, instados pelo povo, tomaram o poder. E, pasmem, realizaram o governo mais coletivista do país, estatizando-o de alto a baixo. Endividando-o.

Pedem à ONU, que diga o que fazer
Prova de que o Brasil é governado pelo intervencionismo multinacional da ONU - que os petistas pedem e, ao mesmo tempo, negam (esquizofrenia ou sem-vergonhice?) - o governo lhe pede conselhos para atrair mais capital estrangeiro, que prefere pequenos países da Ásia do que o gigante deitado eternamente. Bastaria que o governo desse garantias à pro-priedade privada, que no Brasil não há; que reduzisse brutalmente a brutal carga tributária e que acabasse com a fascista legislação trabalhista, herança perversa deixada por Vargas, que impede o pobre de trabalhar e o rico de, mais pobres, para obrar, contratar. Pedir à ONU é enrolar.

Os tributos que empobrecem o povo
Há estudos e mais estudos sendo publicados. Os tributos sobre um automóvel chegam a 53%; sobre a casa para pobres, 48%; construção civil em geral, está na casa dos 40%; luz, 44%; telefone, 45%; pão, 35%; embutidos, só de ICMS, 17%; gasolina, 53% - todo este dinheiro, retirado à força, pelo governo, do bolso de todos, sustenta um estado que não pára de crescer; uma previdência coletivista, que não pára de falecer (é de 31bilhões o déficit previsto do INSS com o setor público). Todos querem se garantir, mas o fazem canibalizando seus vizinhos e amigos.

Usos e abusos do termo ‘mega’
Jornais noticiaram “megaoperação” para evitar mortes nas estradas. Número de homens envolvidos: 7,8 mil. Logo, era uma kylooperação. Para ser mega, tem de chegar à casa do milhão. MP faz “megaoperação” contra a pirataria. Dela, participaram 140 pessoas. Não deu nem o kylo. Burocratas barbarizam e os jornalistas os copiam. Alta imbecilização.

A lista para o impeachment não pára de aumentar
Logo após findo o primeiro turno, o presidente reuniu um grupo de prefeitos eleitos, do seu partido, no Palácio do Planalto. Pediu-lhes que somassem esforços para garantir a reeleição de Marthaxa em São Paulo, apesar de ter anunciado um lugar no cabidério, como ministra, se perdesse no segundo turno.
O uso de repartição pública, para fazer política eleitoral, partidária, configura improbidade administrativa. Um chefe do executivo, do municipal ao federal, que incorre em improbidade administrativa, pode perder o cargo; pode sofrer, também, processo de impeachment.
O PSDB entrou na Justiça contra o presidente improbo. Mas o chefe da corte maior é alinhado ao Executivo. Nada ocorrerá, então.
É assim, em um país governado por uma ditadura da classe política, que deita e rola, com o dinheiro do povo, escravizando-o, dele debochando, achincalhando a tão propalada “coisa pública”.

O crime está no ar
O de LIS é um governo de criminosos seqüestradores e assaltantes de bancos e de quartéis nos anos de 1960 e 1970. Em SP, o presidente da república cometeu crime eleitoral. O recurso não foi aceito e a multa, de R$ 50 mil, os trouxas aqui vão pagar, é claro.
E, na noite de 21/10, Duda Mendonça, que faz a propaganda do governo, foi preso em flagrante. Crime ambiental (rinha de galo) e formação de quadrilha. Resumiu a al-ma do patrão: megalomania (“todo o Brasil sabe que este é meu hobby”); e muita cara de pau - preso, disse “nada fiz de errado”. Eis os que vos (des)governam.

Truque comunista
Polêmica entre a metamorfose ambulante e o Exército. Reportagem de 17/10, no Correio Braziliense, re-viveu o caso Vladimir Herzog, jornalista encontrado morto em cela estatal, no governo militar. Os militares reagiram com nota. Lula interveio. Genro, da educação, disse que não se deveria “reavivar” o tema. Opa! Quem reavivou foi a imprensa, pró comunista, obrigando os militares, vítimas, a reagir; depois, acusados de reavivar o tema. É um clássico truque comunista. O povo pediu os militares em 1964.

Sobre os senhores de escravos da nação
Quem faz concurso público e busca emprego estável e boa remuneração - na média, as melhores da nação - não é, conscientemente, um senhor de escravos; nem o deseja. Mas nisso se transforma, como funcionário público, pois a todos o governo empobrece, para ele ser pago.

Lógica política - Quanto mais projetos um parlamentar apresenta, mais danos ele produz à sociedade. Daí, que o PT acusar Fogaça de apresentar oito projetos, em 16 anos, não é ruim. Fogaça é dos mais inofensivos.

Eleições Primeiro Turno - Mais reflexões

Lei facilita o delito
Um problema, para deter a boca de urna, no flagrante, é que o sujeito pode estar portando dezenas de panfletos, mas, se não for visto por um policial, ou eleitor indignado, entregando-o a outrem, não configura o crime. Assim, a lei é fraca, escrita pelos políticos, para eles mesmos, ganharem votos através do ilícito. O truque é tipificar o crime e dificultar a sua constatação.
Definição - O Brasil é país para iniciados, não é para qualquer um, “não é para principiantes”, no dizer do antropólogo de fama bien otenida Roberto da Matta. Ele cita o jogo do bicho, que é proibido, mas quem quiser joga. As autoridades sabem disso, nada fazem. Enquanto isso, o governo possui a maior banca de jogo do país.
País para iniciados? Errado. É um país administrado para favorecer a delinqüência, com leis feitas pelos eleitos, que se beneficiam, ocultando seus delitos sob a capa dócil de definições instáveis e omissões estáveis da autoridade.

Sugestões para a lei eleitoral
Nem o tribunal eleitoral, nem a BM podem impedir a boca de urna, na medida em que ela é feita. Por isso, em Porto Alegre, houve ridículas 24 detenções pelo crime.
Todas as autoridades, que deveriam tomar providências, estavam vendo ela acontecer, mas pouco faziam. Vide as 24 detenções.
Assim, a sugestão é ... - No dia da eleição, não pode nada. Não pode panfleto, não pode bandeira, não pode camiseta, não pode broche (botton), não pode adesivo em automóvel. Isenção total, pois garante isonomia (tratamento igual) e idoneidade. E mais. Na véspera do pleito, os candidatos devem retirar todo o seu lixo das ruas.
O povo, além de sustentar a escravidão à politicagem, tem de pagar para o lixo deles ser recolhido. Chega! Basta! Está demais! Eles são obrigados a retirar, mas como, em Porto Alegre, a situação é a de maior poder econômico, o DMLU faz o serviço para todos.
Outra sugestão - Proibir o sujeito, que se elegeu para um dado cargo, de concorrer a outro. Ou, mais amena condição moral, se quiser concorrer a outro cargo, que vá; mas não volta. Exemplo: se é deputado (estadual, como Vieira, Pont e Jair; ou federal, como Mendes, Onyx e Beto) ou senador e concorrer a outro cargo, renuncia, sem direito a voltar, caso perca. Isso moralizaria muito a atividade dos senhores de escravos, a classe política.

Sinais da decadência nas urnas
Ainda no dia da eleição, apurados os votos, o candidato do socialismo trabalhista, variação do comunismo, Raul Pont, admitiu que esperava um “resultado melhor”, de acordo com o “sentimento” que viu nas ruas durante os três meses de campanha. Quem observou, mesmo, a realidade, percebeu que, nestas eleições, a militância do PT estava ausente. E como!
Ausente, se comparada com o ano de 2000, quando Tarso Genro atingiu os 48% no primeiro turno e 63% no segundo turno. Pont ficou em 37,62%, nesta, sendo que ganhou em 1996, com 52%. Pont perdeu 26,5% dos votos ao descer 14 pontos percentuais. Ou seja, a decadência do nacional-socialismo (nazismo) trabalhista é clara, na cidade que já foi definida como “a meca das esquerdas no mundo” - triste epíteto. Já os votos à oposição, neste pleito, somaram 58,5%, uma reviravolta.
A primeira marca inequívoca da decadência foi em 2002, quando Tarso Genro ficou com apenas 3.227 votos a mais do que Rigotto, para o governo do Estado nas urnas de Porto Alegre. Em 1998, Olívio Dutra marcara 119.452 votos a mais do que Britto em Porto Alegre. Dutra fez 58% dos votos a governador em Porto Alegre, em 1998; Tarso Genro fez 42,2% em 2002, 15,8 pontos a menos ou 27,24% a menos.

Pesquisas apontam Fogaça
Os diários Zero Hora e Correio do Povo publicaram sábado, 09/10, as primeiras pesquisas de intenção de voto, pós primeiro turno. ZH, com dados do duvidoso Cepa-Ufrgs, apontou empate técnico, 42% a 41% de Raul Pont (PT) sobre José Fogaça (PPS). A colunista Rosane de Oliveira, de ZH, não escondeu a satisfação de os ver empatados.
Já o centro de pesquisas do Cor-reio do Povo, o que mais tem acertado nos últimos pleitos (vide Rigotto x Genro, em 2002), mostrou Fogaça com 51% e Pont com 42%, retrato mais fiel ao primeiro turno, quando a oposição - Fogaça, Onyx, Vieira, Jair e Mendes - ficou com 58% dos votos e a situação, com 42% - os 37,6% de Raul, mais os 4% de Beto Albuquerque (PSB).
A pesquisa do Ibope, divulgada por ZH a 16/10, apontou para uma vitória de Fogaça 51% x 39% de Raul. Rosane Oliveira, de ZH, mais uma vez apostou na “militância” petista, para virar o jogo.
Talvez pressionado pelo apurado pelos outros, a pesquisa Cepa-Ufrgs, divulgada a 20/10, em ZH, mostrou Fogaça com 50,1% x 41,1% de Raul. E La Oliveira saiu-se com “não se pode afirmar com segurança que o quadro seja irreversível”.
A 22/10, o CP apontou Fogaça com 49,1% x 42,7% de Raul. E o Ibope, em ZH, 53% fogaça x 40% Raul. A próxima do CP virá a 29/10.
Ao ver resultados diferentes, Paulo Sant’ana, em ZH, 22/10, descobriu o óbvio. Ele escreveu que as pesquisas não são infalíveis. Ignora que são científicas, logo, devem ser falíveis; pois, se infalíveis, não são ciência, mas, sim, mito. É que ele as mitificou e, depois, teve de quebrar o seu ídolo de números, no qual apoiou sua fé nos fatos.

Post imprimatur - A edição a ser impressa em papel e tinta, foi fechada no domingo, 24/10, circulando no dia 27/10. A 29/10, o CP publicou sua última pesquisa antes da eleição. Deu a vitória para Fogaça, com 53% versus 47% de Pont, na estimulada. No mesmo dia, ZH, com dados do Cepa-Ufrgs, apontou vitória de Fogaça com 47,7% versus 42,3% para Raul. Ambas, assim apontam uma diferença de 6 e 5 pontos percentuais, ou, de Fogaça com 15% e 11% de votos a mais do que os votos que seriam dados a Raul, conforme as falíveis, porque científicas, pesquisas de intenção de voto.

Bertrand Kolecza / redator
Fazer jornalismo é o trabalho de, sistematicamente, conquistar inimigos políticos.

Eleições - Primeiro Turno - Porto Alegre

Democracia, a farra do delito
Todas as vezes, nas quais se ferem as eleições, os comentaristas da imprensa diária enchem a boca para dizer que, mais uma vez, testemunha-se a “festa da democracia”. Ou que, apesar de seus defeitos, ainda é “o melhor sistema”. Mas o que se viu, no 03/10, nas ruas do Menino Deus, uma amostra de Porto Alegre, foi outra coisa.
A festa da democracia foi a farra da delinqüência. Não foram poucos os cabos eleitorais remunerados, pagos a R$ 15,00 ao dia, que estavam fazendo boca de urna, o que é absolutamente proibido, é crime, dá detenção e multa (de R$ 5.320,00 a R$ 15.961,50). Não faltaram idem os que cometeram o crime de graça, escravos, ou CCs de seus ídolos coletivistas.
Locais - Nas proximidades dos locais de votação, como as escolas Presidente Roosevelt e Infante Dom Henrique ou a Fundação para o Desenvolvimento de Recursos Humanos (FDRH), abundavam os cabos eleitorais “boqueando”. Os dois candidatos com maiores intenções de votos nas pesquisas, Pont (42,1%) e Fogaça (25%), tinham o maior número de delitos em curso, naquele belo, ensolarado, ameno, no sol cálido, na sombra fresco do-mingo, tipicamente primaveril, de eleições. Seguidos pelo PDT, que também botou o bloco do delito na rua a fazer boca de urna.
Abordagem - O redator desta folha, circulando próximo àquelas seções eleitorais, foi abordado várias vezes, por militantes dos dois partidos comunistas disfarçados, PPS e PT. Mas, também, por militantes de outro idem, o PDT. Não chamou a polícia, dever de cidadão (ou vota ou é punido pelo Estado), porque tinha mais o que fazer.
Assim, a festa da democracia foi a farra da delinqüência, do crime. E, também, a da imundícia, com milhares, milhão, quiçá, de panfletos sujando as ruas. Segundo estimativas do DMLU, 28 toneladas de lixo foram atiradas às ruas da cidade.
O ministro chefe do TSE afirmou que a notícia das eleições era a de que não havia notícia, ou seja, predominou a normalidade. Não viu o delito, porque não quis. Ou ele, o delito, é a tal de normalidade.

O desprezo pelo voto
Em Porto Alegre, de um milhão, cinco mil e 998 eleitores, para 2.311 urnas ou seções eleitorais, compareceram, a votar, no belo domingo primaveril de três de outubro, 868 mil e 835 almas, ou 86,37% do total de eleitores habilitados. Desses, foram válidos 808 mil e 422 votos, ou 93,05%. Brancos e nulos somaram 6,96% ou 60 mil e 413 votos. As abstenções atingiram 137 mil e 163 almas, ou 13,63% do total.
Assim, em Porto Alegre, somando-se os que não foram votar com os que votaram branco ou nulo, chega-se ao impressionante número de 197 mil e 576 pessoas insatisfeitas com o processo político da democracia brasileira, uma espécie de ditadura civil da classe política, sobre o povo que a sustenta.
O número de pessoas que se absteve ou rejeitou (brancos e nulos) as candidaturas propostas, representou 20,59%, um quinto, das pessoas, habilitadas a votar na leal e valorosa Porto Alegre. O número é muito, por demais, significativo.
Já Roberto Busato, presidente nacional da Ordem dos Advogados do Brasil, entidade criada em 1932, sob o fascismo da Era Vargas, afirmou que o povo não está totalmente preparado, para a dispensa do voto obrigatório. A teoria dele deve ser uma variação da Lei Eleitoral Pelé (“o povo não sabe votar”) - alguém se lembra?
Busato disse que “a obrigatoriedade ainda é saudável. Aos poucos, eleição após eleição, vemos que a conscientização da população brasileira vai ficando mais adequada para se chegar à extinção dessa obrigatoriedade”, propôs ele, no melhor estilo da questionável democracia à brasileira.Ao dizer que o povo deve ser obrigado a votar, afirmou que ele não sabe ser livre. Mas o homem não falou de si, e sim “da população”. Ou seja, ele não faz parte da conta. Ou projetou a si mesmo, na matemática do despreparo

segunda-feira, outubro 11, 2004

Metralhadora Giratória

Metralhadora Giratória
Folha do Porto Edição de Setembro de 2004
Redator Editor Bertrand Kolecza

Improbidade administrativa, causa para impeachment
O presidente foi a um país da África, governado por um ditador, há 37 anos. Disse que queria aprender como fazer isso. Já começou.
Pior. O homem feriu a probidade administrativa, pois perdoou dívida de 37 milhões de dólares, daquele país, dinheiro que ele deve aos brasileiros. Perdoou mais 315 milhões de dólares devidos por Moçambique, outra ditadura. O presidente não é dono do dinheiro, que pertence ao povo brasileiro. Dispor, como governante, do dinheiro de todos, para um ato desses, é apropriação indébita de recursos, é crime de improbidade administrativa, e de concussão, razão necessária e suficiente para iniciar e concluir, exitosamente, um processo de impeachment, deposição do eleito, que, por sinal, mentiu, na campanha, para se eleger.
Mas, há alguma esperança de o príncipe da ralé ser deposto? Com um congresso submisso, covarde e comprado como o que há?

A classe política está fora de controle
Candidatos prometem fundos e mundos para se elegerem. Especialmente à presidência da nação. Eleitos, não cumprem o que prometeram. E nada acontece. Deveria a lei eleitoral estabelecer uma cláusula para tanto. Mas os políticos não redigiriam leis que os encarcerariam.

Multa ilegal proposta
Os jornais de domingo, dia 26/09, trouxeram a notícia de que a receita federal vai perseguir os que negociam com imóveis e que estão supostamente sonegando imposto de renda. Começa que tinha de se acabar com o imposto de renda.
Mas isso não é nada. Sem sequer ficarem vermelhos de vergonha, por anunciarem o ilícito estatal, os titulares do governo falaram em multas de 75% a 150% do devido, se os supostos sonegadores forem pegos na tal malha fina. Multas naqueles percentuais constituem confisco e violam a Constituição, qualquer estudante de direito sabe. Menos os canibais do PTTT!!

Eles, de novo, não!!
Daqui a uns dias tem eleição. Você vai votar em um partido que, no poder desde 1989, invadiu empresas de ônibus, gerando uma conta de R$ 36 milhões que todos pagam? Que comprou incinerador de lixo, sem poder usar, que apodrece desde então? Cujo candidato prometeu ficar quatro anos, mentiu, fugiu da prefeitura, além de pegar R$ 150 mil ilegais para a campanha, perdoado por uma promotora tendenciosa? Vai votar em quem apóia e é apoiado por invasores de terras? Está bom assim? Ou você quer mais?

Depravação - Todo o brasileiro, a princípio, é um escravagista em potencial, esperando a oportunidade para sacrificar a vida de outro brasileiro em seu nome? Começa com o governo. Termina na vida privada?

Senhores e escravos na República
Números oficiais do governo federal mostram quem é escravo e quem é senhor de escravo na República. Em sete meses de 2004, o governo tem um déficit de R$ 14 bilhões e 836 milhões, para pagar aposentadorias e pensões. Significa que o dinheiro de quem trabalha está sendo retirado de seu bolso, para sustentar quem está parado. Será isso justo?
Segundo informou, a 26/08/04, o secretário de Previdência Social, do ministério da Previdência, Helmut Schwarzer, a União tem 930.320 funcionários ativos e 956.540 inativos. Como a contribuição dos ativos não paga, de longe, a conta dos inativos, o governo pega dinheiro em bancos, encarecendo seu preço, gerando recessão, desemprego e miséria.

A Varig e o governo que traz pobreza
No Brasil, o Estado é a origem e a causa de a pobreza da nação. A Varig tem a receber R$ 2,2 bilhões do governo federal, ação na Justiça, decorrentes do déficit gerado pelo congelamento de tarifas. A dívida total da Varig vai a R$ 6 bilhões, mais da metade é Receita Federal, INSS e estatais, dívida que começou com o congelamento. O governo pode se apoderar da empresa. Não quer fazer encontro de contas. Os burocratas estatais deveriam ser presos por destruir a Varig!! Cadeia já!!

Revelada fórmula da ética na política
É proibido a autoridades públicas pedir votos, para candidatos da situação, em inaugurações de obras públicas, durante a campanha eleitoral. Foi o que LIS fez em São Paulo. É o suficiente para cassar a candidatura de Martha Suplicy. Na internet, a secretaria da presidência suprimiu a parte ilegal do discurso. A imprensa em geral chiou. O governo voltou atrás. O presidente, dia 23, pediu desculpas pelo ilícito. Está re-velada a fórmula da ética na política da “metamorfose ambulante”, como se autodefiniu o presidente. A fórmula é: O PT pode tudo, contra todos, inclusive a lei; já os demais, devem respeitá-la. Ganhar assim é fácil!

Lei fiscal destrói empregos e renda
Oficinas mecânicas não podem ser enquadradas no Simples. Saem dos 3% e vão para os 17% em tributos. O governo federal não só as desenquadrou, como está cobrando tributos retroativos. Quem estava em dia foi transformado em devedor pelo canetaço de um burocrata, um canibal, um genocida! As oficinas, segundo sonham os sinistros senhores de escravos, devem ter um engenheiro como responsável técnico. E, por isso, não podem ser enquadradas no Simples. As demissões já começaram. Tudo graças a quem causa pobreza - o governo, o Estado.

Apontamentos para a reforma política
Todos os candidatos beneficiam-se do fato de disputarem os votos de seus escravos, os eleitores. Escravos, sim!! Viveríamos em uma sociedade livre, dita democrática, de iguais, se o voto fosse facultativo. Lorenzoni, Albuquerque e Mendes, deputados federais e Fogaça, ex-senador, nada fizeram para tornar o voto livre. São senhores de escravos como os demais.

Raios & Trovões

Raios e Trovões - Edição de Setembro de 2004
Redator Editor Bertrand Kolecza

Tática: atacar em todas as frentes
Mil raios e trovões!! O governo do neonazismo trabalhista do príncipe da ralé, o rei dos trabalhadores, está levando à risca a receita de atacar em todas as frentes, perturbando, ocupando, confundindo, enfraquecendo todos. Para governar, para dominar, para ditar e ga$$tar.
Reforma da previdência dos servidores públicos, reforma sindical, soviet de jornalismo para calar a imprensa, ação no STF contra investigação criminal pelo Ministério Público (para proteger governistas corruptos do partido, que mentiu, ser, pela ética na política).
A lista pode ser engordada. Em um caso claro de projeção psicológica, o chefe da casa civil chamou de “gestapo” certos “núcleos” do MP, justo aqueles que investigam as ilegalidades do PTTT - Partido dos Trapaceiros, Trambiqueiros e Totalitários. Gestapiano é ele que, como integrante do PCB, defendia a luta armada, as ações criminosas, contra bancos e quartéis, mais os seqüestros. Foi para o exílio, em Cuba, onde treinou ações de guerrilha. Voltou em 1975, já finda a luta armada.

Onde estão os 35%? - Está com 35% das intenções de voto, na estimulada, pelas pesquisas já publicadas, o candidato que propõe aumento de IPTU, depois de a prefeitura fazer obras, Raul Pont (i PT u). Ignora, assim, que já se pagou anos a fio, sem ter as benfeitorias. Raios!!
O que menos se viu, civil, nesta campanha, foi a, antes, barulhenta, aguerrida, exibida, portentosa militância petista. Nem adesivos ou bandeiras em carros, nem cartazes ou bandeiras nas janelas, nesta eleição, abundaram, como na de 2000, na qual o candidato petista liderava com 50% nas pesquisas. Os seus eleitores estão envergonhados??

Desarmar e saquear
O porte de arma, para quem ainda consegue ter uma, passou para R$ 1 mil/ano. Era R$ 650. O governo, além de gestar seu abuso (ditadura), saqueia ainda mais quem precisa de arma. O valor é uma extorsão, para sustentar os senhores de escravos. Somente 23 pessoas obtiveram porte pela nova lei. O MST, se quiser, fará a farra do delito de invasão. R&T!!

Doença ou má fé?
Em Porto Alegre, para as eleições, o chefe da casa civil falou que os juros estão muito altos e a carga tributária, excessiva. Mas ele é o governo, que os causa. Ou é doente mental, esquizofrênico, ou age de má-fé. Deveria pegar o boné e ir embora. Mil raios.

La nave vá. Ao fundo
Já é de 900 mil o número de novos dependentes do IPE. Rigotto e o Legislativo fizeram a reforma para o salvar, mas, assim, vai é afundar de vez. Tristes mil raios.

Massacrar o pobre de vez
O sinistro ministro das cidades defende a revisão obrigatória anual de veículos, a R$ 100,00. Vai é tirar dos pobres, que usam fubicas para trabalhar e garantir o ganha-pão. É mais um avanço estatal sobre a propriedade privada. Mil raios!! Em vez de o governo arrumar as estradas, cobra do povo ainda mais. Chega! Basta!

Burrocracia
Raios. Os burrocratas, a classe escravagista, ficam discutindo se um trecho da BR 116 deve ser asfaltada pelo Estado ou pela União. Enquanto eles ganham a boa vida, discutindo o sexo do asfalto, com o dinheiro suado de todos, o povo sofre com a falta de estradas. O governo, seus funcionários, causam a pobreza geral da nação.

Imbecilidade ou má fé?
Raios e Trovões! O governo federal juntou duas coisas tão diferentes, como fogo e água, ao enviar, ao Congresso, lei sobre trans-gênicos e células-tronco. Ou são muito burros ou usam de má fé para destruir a nação. Há compromissos com o fascismo ambientalista, também, que ocupa uma vaga no sinistro ministério. Sinistério.
Mil raios e trovões!!!

Aos negligentes
FHC revelou ter gasto 14% do PIB em assistencialismo. Comunista, tirou dos capazes em nome de necessitados, cujo número não pára nunca de crescer. Raios!!

Mais achaque vem aí
A reforma tributária foi uma farsa, para arrecadar mais. Agora, LIS fala em um IRPF mais justo, com alíquotas de 5% a 35%. É óbvio que mais pessoas pagarão e que mais, pagarão mais. É o plano comunista: transferir renda da sociedade para o Estado (vide Marx e Engels).