quarta-feira, fevereiro 22, 2006

De óleo e bancos

Pablo (não, não o personagem dos Backyardigans do canal 45) é um excelente jornalista, colunista diário e comentarista em rádio e jornal. Com 30 anos em cada veículo, orgulha-se de 90 anos de jornalismo. Cada um faz a conta que melhor lhe convém.

Pablo, na sua coluna de hoje (22/02/2006) no diário chique de Porto Alegre, conta a história de um sujeito que foi "esfolado" pelos juros bancários. Pablo revolta-se contra isso, no que, aliás, parece justo.

Nesse sentido, alia-se à típica queixa trabalhista contra os interesses do setor financeiro. Tal clamor pode ser encontrado em discursos e, até mesmo, em programas políticos de partidos de trabalhadores. É o caso do do nacional-socialismo trabalhista alemão, que, no seu programa de 1920 (Munique, 24 de fevereiro), exigia, entre outras coisas "o fim dos interesses financeiros".
Mas há algo nas notícias dos últimos dias que Pablo esquece. Contra o qual ele também já protestou. Mas a acusação aos bancos, ao "setor" financeiro é injusta, pois, ao menos, imprecisa, e sem uma identificação de causas.

Há mais injustiça, se for comparado o resultado dos bancos ao de um delírio estatal brasileiro. Trata-se da gigantesca estatal do petróleo, que, quanto mais produz, mais caro vende os derivados do ouro negro. Uma tipicamente brasileira negação do capitalismo, em um país que é tudo, menos capitalista, o que a tal estatal prova.

Na sexta-feira passada, o delírio do ditador são-borjense, anunciou seu lucro de 2005 (recorde total em toda a história), que foi de R$ 23,7 bilhões. E os bancos, como vão?

Pois bem, hoje, o mesmo diário em que Pablo escreve soma os lucros de 2005 dos principais bancos, já anunciados. Um total de R$ 12 bilhões e 490 milhões (Itaú, Banco do Brasil, CEF e Unibanco - atenção, dois são estatais). O do Bradesco estava estimado, ontem, em R$ R$ 5,5 bilhões, o que eleva a cifra para R$ 17,99 bilhões. Ao se somar todo o setor financeiro, provavelmente não encoste nos R$ 23,7 bilhões da estatal petrolífera.

Mas há uma outra coisa que não passou na queixa de Pablo contra os bancos. Pablo deve saber, mas ele é um homem cordial (de coração), emotivo. Deve ter esquecido de um detalhe importante.

Os bancos ganham bem (embora muito menos do que a estatal petrolífera), porque o governo federal, deficitário crônico que é, estipula a taxa básica de juro, que é o que ele paga, não aos bancos, mas às pessoas que depositam suas economias em papéis rentáveis - entre eles o CDI (Certificado de Depósitos Interbancários), formado que é em 65% por participação estatal da União. Ou seja, o sujeito "esfolado" pelo banco, ao financiar um automóvel, está, de fato, sendo esfolado pelo governo, que precisa pagar prêmio alto a um dinheiro do qual desesperadamente necessita. Como não gera inflação, imprimindo dinheiro, gera carga tributária e juro alto.

E por que o governo esfola tanto assim o povo, ao oferecer prêmio alto, pelo dinheiro de que ele necessita ardorosamente? Porque o governo gera uma sistema de previdência falido na origem - o da repartição coletiva. O governo gere um sistema de pagamento de pensões e aposentadorias que é deficitário (tanto no senhorial setor estatal, quanto no escravizado setor privado).

Asim, para o governo fazer o bem de pagar pensões e aposentadorias (em certos grotões brasileiros, a renda de um salário mínimo de benefício estatal é o que sustenta pequenas cidades, fechadas aliás ao mundo, daí sua pobreza imensa).

Assim, para que milhões de pobres recebam seus benefícios previdenciários, para que milhões (40, segundo a lula lelé) recebam a esmola do combate à fome (um crime eleitoral, sem dúvida, assim não estipulado na lei específica), o sujeito de classe média baixa, que vai financiar R$ 9 mil para comprar um carro velho é "esfolado pelos bancos" - quando, como visto, quem o esfola é o governo.

Falam em distribuir renda dos perversos capitalistas. Mas cerca de 70% dos créditos do país estão na mão do Estado. Ele ainda detém uma carga tributária de 38% do PIB (mas ela chega a dois terços, se o sujeito paga IRPF).

Sem falar que o orçamento da União compreende todo o PIB brasileiro mais 15% dele. Sem falar que a dívida da União encosta em R$ 1 trilhão.

Não há dúvida de que o estado de bem-estar social (socialismo aplicado sobre uma base supostamente capitalista) implantado no Brasil, desde o ditador são-borjense está, de fato, trazendo enorme mal-estar ao povo deste país.

Da carga tributária de 2005, de R$ 476 bilhões, 40% são destinados ao INSS (R$ 188 bilhões), cujo déficit é de R$ 38, 3 bilhões (arrecadou R$ 108,2 bilhões e pagou R$ 146,5 bilhões) no setor privado, que envolve benefícios a 19 milhões de pessoas. Já os 880 mil beneficiados do setor estatal, geram um déficit de R$ 30,5 bilhões.

O fato é que, quando se implantam medidas trabalhistas de bem-estar social, o capitalismo, existente ou em desenvolvimento, começa a fenecer e, com isso, a redenção da pobreza.

Mas você espera que jornalistas de ego ultra pronunciado enxerguem um poucos mais do que a superfície de águas agitadas? Que eles acreditem no individualismo virtuoso (capitalismo) em lugar de o coletivismo perverso (trabalhismo ou socialismo ou social-democracia)?

sexta-feira, fevereiro 17, 2006

A ditadura civil

Os jornais de hoje (17/02/2006) relatam fatos que expõem, revelam, cristalinamente, como funciona o Estado neste país. Dois fatos noticiados provam, indubitavelmente, que, aqui, não vigoram nem a lei, nem a ordem. Comprovam a tese, deste humilde redator, que insiste em que vivemos em um país nacional-socialista, sob uma ditadura civil da burocracia estatal.
As notícias que reforçam tal intuição provêm do campo da política e do da economia.

A da política. STF considera constitucional a resolução do Conselho Nacional de Justiça (estranho instituto criado na era FHC-Silva) que proíbe o nepotismo nos tribunais. O único voto contrário foi do ministro Marco Aurélio Mello, grande defensor da lei e da ordem naquela egrégia corte.

O nepotismo no Judiciário existe, porque este poder possui cargos em comissão, próprios que são de burocratas eleitos (os poderes Executivo e Legislativo). O poder Judiciário é um poder sob concurso público, sob a égide da competência intelectual, logo, não poderia ter CCs. Que sejam parentes, é secundário.

Que parentes não devam ser contratados por juízes ainda é matéria discutível, pois o fato de alguém ser parente não o seleciona, nem o exclui da capacidade para o cargo. Não há dúvida, no entanto, que o sangue não deve ser critério a pesar, em cargos públicos, visto o setor ser financiado por todos, à força, via tributos.

O problema da decisão da egrégia corte (tomada após jantar que reuniu os ministros, hummmm ... então é assim, é?) é que, como sustentou muito bem o solitário Mello, é decisão legislativa e esta só pode existir se passar pelas câmaras alta e baixa (o tal de Congresso nacional).

Assim, vê-se que uma suprema corte de justiça decidiu a favor de uma resolução que não obedece à redação de fórmulas jurídicas bem formadas, ou seja, viola o ato de instituit institutos jurídicos.

Acabar com um problema de maneira equivocada fica parecido a se eliminar o racismo através do genocídio. Mata-se A Lei, para acabar com o privilégio que uma lei permitia.

A outra decisão esdrúxula vinda do poder público, do Estado/governo, da burocracia estatal, também sustenta a tese de que se vive sob uma ditadura civil dos eleitos e concursados.

Governa edita MP autorizando redução e tributos para o investidor estrangeiro.
Matéria de ordem tributária só poderia ser editada, ter valor, validade e aplicação, após ser votada pelo parlamento. Mas a Carta socialista (nacional-socialista, leia-se) de 1988 é um diploma que autoriza o autoritarismo no país, pois permite ao Executivo criar ou isentar tributos sem autorização do parlamento. Ou seja, só há o Executivo, o parlamento é decorativo, é violado quando se queira. E comprado quando se o deseja.

E, assim, violação após violação dos conceitos de república e de democracia, progride e prospera a ditadura civil da burocracia estatal, que necessita, desesperadamente de dinheiro para se sustentar, inviável economicamente que é, geradora de uma dívida que chega a R$ 1 trilhão, uns dois terços do PIB (sem falar que o orçamento da União extrapola em uns 15% toda a riqueza gerada no país).

Como o mercado interno não está mais com capacidade para sustentar o Estado perdulário consigo mesmo, avaro com o povo a quem nega saúde, saneamento, segurança e justiça, viola-se mais uma vez a noção básica de República, na qual a tributação não pode ser exercida pelo Executivo sem o balanço do Legislativo e com suas dúvidas dirimidas pelo Judiciário (como ocorreu com recente decisão que mostrou que a União, na era FHC da era FHC-Silva, apropriou-se indevidamente de R$ 28 bilhões via tributos).

terça-feira, fevereiro 14, 2006

Brasil Telecom quer superar o Natal


Frederico Alvarez (de fatiota) diretor regional
da Brasil Telecom GSM no Rio Grande do Sul


Odiretor regional da Brasil Telecom GSM, Frederico Alvarez, anunciou hoje (14/02/2006) às 15h00, em coletiva à imprensa, que a empresa quer um movimento de vendas para "bater o do Natal". Questionado sobre o volume de dezembro, limitou-se a dizer, sorridente, que "foi muito bom". Os números não são revelados "dada sua relevância", frente à concorrência, acrescentou o gerente de Mercado ao Consumidor, Cledi Souza, também presente no anúncio da nova promoção.

A Brasil Telecom GSM oferece aparelhos de telefonia móvel (celulares) a R$ 1,00 nos planos Novo Pula Pula Controle e Conta, somente um aparelho por CPF e até o dia 28 de fevereiro.

Como o mês de fevereiro é o da festa de Carnaval, a Brasil Telecom decidiu lançar esta promoção, com duração de duas semanas, até 28/02, afirmou Alvarez, na loja Brasil Telecom do Praia de Belas Shopping Center, escolhida para apresentá-la em Porto Alegre, onde ele recebeu a imprensa.

A BR Telecom objetiva alcançar a ponta no mercado de celulares, com esta promoção, anunciou Alvarez. "Queremos ser a empresa que mais vende celulares."

Ele ainda disse que "estamos fazendo o Liquida Rio Grande" inspirados pelo Liquida Porto Alegre. "O preço é inovador, agressivo, uma oferta diferenciada, em um mercado muito competitivo", como o é o da telefonia móvel, destacou Souza, gerente de Mercados ao Consumidor.

A Brasil Telecom oferece por R 1,00 os modelos Motorola C 115, Gradiente Strike Blue, Gradiente Strike, Nokia 1108, Nokia 1100, Siemens A50, A52 e A55, Motorola C200 e C202 a R$ 1,00.

Já nos serviços de ADSL (internet banda larga), a Brasil Telecom - empresa de capital nacional, ela e a Telemar as únicas com esta característica no país - pretende ampliar de 200 para 300 municípios a oferta deste serviço no Rio Grande do Sul. "Localidades acima de dois mil terminais terão o ADSL" garantiu Alvarez, pois a Brasil Telecom traz à prática o conceito de convergência, que é o de oferecer todos os serviços para seus clientes (telefonias fixa, móvel, ADSL, VoIP - voz por internet).

Nova cobrança do fixo
Sobre a nova forma de cobrança da telefonia fixa, não mais em pulsos (até quatro minutos um pulso), ele garantiu que a empresa, por ser uma concessão pública, irá fazer o que manda a lei, isto é, mudar a cobrança para cada minuto falado. O pulso hoje custa R$ 0,16 e, em média, as pessoas falam três minutos.

Questionado se não seria possível o cliente optar pelo pulso ou pelo minuto, afirmou que o custo de mudança tecnológica torna a livre escolha inviável. "Para nós tanto faz cobrar pelo pulso ou pelo minuto, mas para haver a opção o custo seria muito grande." Assim, a empresa irá seguir o que manda o governo.

quinta-feira, fevereiro 09, 2006

Banco estatal tem sócios somente no prejuízo

[conteúdo exclusivo na www]
[Abaixo, nesta página, as colunas do Folha do Porto, de papel, de janeiro 2006]

O banco estatal do governo gaúcho, o Banrisul, anunciou ontem (08/02/2006) lucro de R$ 351,9 milhões em 2005. O crescimento foi de 16,1% (foi de uns R$ 303 milhões em 2004). O patrimônio líquido do banco pulou de R$ 692 milhões (dezembro/2002) para R$ 1,1 bilhão ao final de 2005. São número oficiais, do presidente do banco, que os divulgou ao lado do governador gaúcho, que tem pretensões de se candidatar a presidente da República, por um dos partidos trabalhistas do Brasil (no caso dele, o PMDB).

O Banrisul é banco estatal, com 99,4% de suas ações nas mãos de todos os gaúchos. Nos últimos três anos de gestão, transferiu ao governo R$ 497,9 milhões, dos R$ 501 milhões pagos aos acionistas.

Até aqui, parece que está tudo bem. Mas tem uma coisa que o presidente do banco não falou, ao menos a imprensa diária não divulgou. O fato de todos os gaúchos (10 milhões de pessoas), em especial a população que aufere renda (cerca de 5,8 milhões de pessoas) serem sócios do banco somente no prejuízo.

Explica-se.

Quando FHC salvou bancos estatais e privados, o então governador Antônio Britto, acusado de liberal pelos seus adversários à extrema esquerda, fechou um acordo para honrar a dívida do Estado com a União, incluindo o quebradíssimo Banrisul. Este acordo significa um empenho de 18,3% da receita do Estado transferidos para a União. Desses, 5,3% honram o salvamento do Banrisul, pelo qual todos pagam, mas de cujos lucros, somente o Estado usufrui. O orçamento do RS para 2006 é de R$ 19,1 bilhões.

Em 2005, o Banrisul custava R$ 1,9 milhão ao dia aos gaúchos.

Calcule o senhor o quanto significará em 2006.

Ou seja, os gaúchos que trabalham e auferem renda, que sustentam o Estado, logo, o Banrisul, são sócios somente no prejuízo, para pagar a conta.

O lucro? Este fica com o Tesouro (a burocracia estatal) e os louros, com o presidente, indicado pelo governador.

Se dividíssemos o lucro de R$ 351,9 milhões por 5,8 milhões de gaúchos que geram renda a pagar impostos, o governo estadual deveria lhes entregar a o dividendo de R$ 60 a cada um dos indivíduos economicamente ativos.

Mas, não! Somos sócios somente no prejuízo de R$ 955 milhões anuais (5% de R$ 19,1 bilhões), ou seja, R$ 164,65 per capita da população que aufere renda (5,8 milhões).
E tem gente que ainda pensa que não tem que privatizar.

Deve banco ser atividade do ente estado?

Para um capitalista, ou, liberal, é óbvio que não. E quem menos percebe isso é quem mais sofre, os mais pobres.

Metralhadora Giratória - Janeiro de 2006

Novo aumento na já alta carga tributária
As alterações no Simples, imposto recolhido pela União, das empresas de pouca expressão econômica - de muitíssima expressão para quem delas vive - ora em vigor, aprovadas pelos parlamentares, resultam em pura, simples, cristalina e inequívoca majoração de carga tributária. O esperto estabelecimento de faixas de percentual, associado ao acúmulo dos 12 meses anteriores, na aferição da faixa tributável, vai fazer as micro e pequenas empresas aumentarem, significativamente, sua contribuição à elasticidade com que o dinheiro do povo é gasto na capital-mór. Houve tempo, no qual os parlamentos serviam a proteger quem trabalha, dos excessos tributários de quem finge servir. Houve. Não há mais.
Em janeiro, uma triste efeméride
Todo o janeiro comemora-se uma triste efeméride. Em janeiro/2001, uma promotora estadual reconheceu "ilícita" a campanha vencedora à prefeitura em 2000 (recebeu R$ 150 mil de uma permissionária do Município; a lei veda). Mas arquivou o processo, apelando às pesquisas de opinião, que apontavam o segundo turno. Maculou a instituição, corroeu a democracia e "reelegeu" o candidato que mentiu ficar os quatro anos.
Pagou dívida, pode reduzir tributos
O governo neotrabalhista de Luís Inácio está todo gabola, porque pagou a dívida com o FMI, de 15,5 bilhões de dólares; e a de outros 4,3 bilhões de dólares com o Clube de Paris. Bueno, agora que pagou esta dívida, tem menos juros a honrar. Pode, então, reduzir a carga tributária.
Mais uma tragédia latino-americana
A eleição do plantador de coca Evo Morales é mais uma tragédia latino-americana, que teima, seu povo ignorante e cheio de fé perversa, em seguir o exemplo da ditatorial, genocida e socialista Cuba. Morales reza à cartilha do perverso Chavez, que segue a de Castro ... ambos admirados pelo desastrado torneiro mecânico. Morales, novo presidente da Bolívia, pressionou, em maio/05 e logrou aumento de tributos sobre o setor petrolífero, cancelando investimentos. Tolice socialista, trabalhista, típica.
Comércio, ONU, ricos e esmoleiros
Países ricos subsidiam a agropecuária, com os impostos tomados dos demais cidadãos daqueles países, uma medida injusta, pois impede a existência de um livre mercado. O presidente brasileiro, após as conversas da OMC da ONU, em dezembro, em Hong Kong, disse que os ricos devem acabar com os subsídios para "ajudar" os pobres. Pensa como o mendigo, que pede esmolas, e não como o vencedor, que trabalha.
Socialistas ou socialistas em 2006
Empobrecida por um IR galopante (tabela sem a devida correção) e outros tributos, imbecilizada pela cartilha coletivista, a classe-média, cansada dos socialistas tucanos, após oito anos, optou pelo domesticado. Viu aumentar o descalabro da corrupção, "como nunca antes na história deste país". Irá a classe-média reverter e votar no socialismo tucano (FHC foi o que mais dinheiro deu ao MST)? Ou a forca ou a guilhotina.
Está esquentando ou está esfriando??
No mesmo dia em que um diário da Capital publicou reportagem sobre o tão falado e pouco provado aquecimento global, páginas depois, o mesmo diário noticiou frio recorde, em 50 anos, no norte da Europa. Isso que não falou no frio de 1941, quando o general Inverno derrotou o socialismo de Hitler, que atacara o socialismo de Stalin. As esquerdas brigam e os que querem paz e trabalho vão à guerra morrer pela liberdade.
Bagunça eleitoral une todos partidos
Dos situacionistas PT e PMDB aos oposicionista PFL, PSDB e PMDB, aprovaram o pode-tudo nas eleições. Assim, o partido que coligar para presidente, não precisa, para governador, e vice-versa. É oportunismo, lei que viola a Constituição, pois altera, fora de prazo, as eleições. A Constituição, aliás, é a lei mais desrespeitada, ignorada, nos parlamentos da Terra brasilis.
Fórum e saúde
Verle orço e Fogaça pagou R$ 2 milhões ao Fórum Social Mundial, em 2005. E Fogaça foi a Brasília pedir R$ 2,2 milhões para zerar a fila do SUS. Tirou daqui, faltou ali. Haja.
"Raça" a proteger
A "branca" é a mais fraca, pois a que menos características transmite à descendência, quando da miscigenação. o governo deve criar um programa, para estimular a preservação da "raça" branca no país, ameaçada que está de desaparecer, pela miscigenação e pelo genocídio cometido pela marginália latrocida.
Gasolina congelada
Ministro disse que o preço da gasolina não aumentará em 2006. É estelionato eleitoral confesso, pois ignora que preços oscilam. Imita o de 1986, com o malfadado congelamento de preços. Vós lembrais???
Para além do azar
'Sorte' é um conjunto de circunstâncias favoráveis; 'azar' o seu oposto. Assim, evita-se imaginar uma força mística e mítica operante.
Decisão democrática
Simon, Paim e Zambiasi votaram no Desarmamento. Votaram contra um direito elementar. Que o frágil voto os retire da vida pública.
Frase do mês: "Glória, honra e mando desejam-no igualmente o bom e o remisso; mas aquele toma sempre o caminho verdadeiro, e este, porque lhe faltam os meios honestos, emprega enganos e dolo." (Publius Virgilius Maro, 70-19 a.C., apud Santo Agostinho, em Cidade de Deus, livro V, XII capítulo.) A frase, de dois mil anos atrás, vem bem a propósito do que se vê no Brasil de hoje, não? É a tal de perenidade dos clássicos.

Raios & Trovões - Janeiro 2006

Falta saúde, sobram festas
O prefeito vai a Brasília mendigar esmolas de R$ 2 milhões, para zerar a fila da saúde. Cerca de 4.500 procedimentos ambulatoriais pendentes, cidadãos restando aleijados. Ninguém foi preso. Serviço pago antes do atendimento ocorrer.
No final do ano, Fogaça gastou R$ 700 mil no reveillón na Ponta da Cadeia [área central de Porto Alegre, ao lado da antiga usina termelétrica], pagando palco, luz, fogos de artifício [12 toneladas], músicos (sempre dóceis ao partido no poder). Pagaria cem mil consultas pelo SUS (R$ 7,00 ca-da) Enquanto isso, bem perto dali, uma obra de R$ 2,1 milhões, o Anfiteatro Pôr-do-Sol, permanecia ociosa. O anfiteatro foi erguido em 2000, com o fim de servir ao I Fórum Social Mundial, que custou, ao povo, em janeiro passado, R$ 2 milhões (285 mil e 714 consultas pelo SUS). Para a saúde, não! Mas defender o mundo da escravidão, no socialismo, sim! E ninguém vai preso! Uau!
Os malucos no poder
Roberto Jefferson cassado por seus pares, porque não provou haver propina (mensalão) que ele acusou. José Dirceu foi cassado porque houve o mensalão. São loucos? Esquizóides? Certo é que receberam R$ 26,5 mil para não fazer nas "férias" o que não fizeram no período "normal". Raios.
Vive-se sob forte ditadura
A democracia de parlamentos que cobram e não fazem é, de fato, uma ditadura. Chega, raios!
Prova cabal
O malfadado prédio do INSS em Brasília não tinha ‘habite-se’, similar a ele o da Smov, em Porto A-legre, onde trabalha quem concede ... habite-se. Faz-vos loucos.
Neo estelionato eleitoral
O primeiro foi prometer a redenção do país com "bravatas", depois confessas. Sorte dele que o povo não lê e a TV não bate.
O meu avião de todos
O BeechCraft King Air B-200 do povo gaúcho fica à disposição de S.A.R. germânica. Nem para doentes é escalado, como era antes a aeronave estatal. Mil raios!!!
Solução anfíbia
Deputados federais e senadores votaram pelo fim do bicho extra Na tal de convocação extraordi-nária (praia e piscina ordinárias): R$ 100 milhões a menos ao ano. "Acredite, se quiser", diria o Jack Palance. Mas o comunista presidente da câmara baixa quer gastar 10% daquilo/ano, criando novas vagas de deputados. Mil raios!!
Aumentônibus vem aí
Repete-se a pantomima. A associação pede um valor e o conselho concede a menor, um pouco. Tarifa de ônibus irá de R$ 1,75 a R$ 1,85. O lotação vai para os R$ 2,70. Reduzir tributos não pode.
A ditadura cloacal
Se o senhor ligar seu cloacal no pluvial, toma multa. Agora, o estatal dos cloacais o faz e ainda cobra por isso na conta da água. É a ditadura dos concursados.
Até quando, raios, até quando?
Estranha opção
Magistrados olham apenas para a lei e soltam facínoras escolados. Um ministro supremo diz que não aplica a lei de crimes hediondos, porque discorda dela. O povo não concorda com os altos tributos. Logo, não deveria pagá-los?
Vive-se numa ditadura. Raios.
Lugar errado?
Já se tornou lugar comum autoridade dizer que o cidadão foi vítima de latrocínio poque estava "no lugar errado". Nele estão políticos e técnicos. Menino de três anos é morto em tiroteio promovido por policiais em camping. O povo pa-ga para o Estado lhe matar.
Parcialidade cara de pau
Deputada federal do neo-trabalhismo denuncia, por violação aos direitos humanos, o governo Ri-gotto. Quando o partido dela era governo, não no denunciou, pelo assassinato, pelas costas, de um jovem desarmado, por policial.
O batido pacto, de novo
Assume um novo presidente no legislativo gaúcho. Propõe pacto pelo desenvolvimento. É a mesma cantilena batida de sempre. Haja.
A dívida, a dívida
Chegou a R$ 1 trilhão a dívida da União com o povo. O valor encosta perigosamente em toda a riqueza produzida no país. Raios!!
Mais escravidão
O torneiro mecânico desastrado, o pingüim patagão e o coronel ditador anunciam um banco inter-nacional estatal. Escravos, os povos dos três países pagarão.
A causa de todo o mal
Existe proteção para mulher, negro, índio, criança e adolescente, GLS etc e tal. Fazem do homem a-dulto, macho, hetero e branco a causa de todo o mal. Ser branco, macho e adulto é quase uma contravenção. Mas o mal vem é dos demagogos, isso sim. Mil raios!
Cide e nada de estrada
Foi de R$ 7 bi a arrecadação da Cide em 2005. E foi de R$ 440 mi o valor liberado para estradas. Ninguém é preso pelo desvio, raios!

Veneno na Câmara - Janeiro 2006

Bermudas de taxistas
O vereador José Ismael Heinen (PFL) elogiou a decisão do prefeito, que reviu a sua decisão de que os taxistas da Capital não poderiam usar bermudas e sandálias durante o trabalho. O vereador acha que os que atendem o público podem se trajar tão à vontade assim??
Fraude
O edil Ervino Besson (PDT) criticou as estagiárias da Empresa Pública de Transporte e Circulação (que "gerencia" o transporte público em Porto Alegre), que estavam fraudando as carteiras de isenção para portadores de deficiência em Porto Alegre. "Não entendo como futuras profissionais fazem este tipo de falcatrua." Disse que vê com tristeza a atitude das jovens. "Não sei o que passa na cabeça delas". Deve passar o mesmo que passa em Brasília, vereador.
Recesso
João Antônio Dib, vereador do PP, disse que a autoria do projeto que acabou com o pagamento de jetons para os vereadores durante a convocação extraordinária pela Câmara de Porto Alegre é sua. "Vejo com surpresa um jornal da Capital informar que, em 1990, outro vereador teria tomado a iniciativa", ressaltou, informando que em 1989 já propora a matéria. Esclareceu, no entanto, saber que o jornal não inventou a informação. "Foram mal informados". Por quem?
Mulheres
Clênia Maranhão (PPS) ressaltou a decisão política do Chile que elegeu uma mulher para presidir o país. "Michelle Bachelet tem uma longa trajetória política e uma história que, certamente, recolocará seu país nos caminhos republicanos e democratas", disse. Esqueceu de dizer que ela é socialista e que o socialismo é tudo menos republicano e democrata.
Candidatura
Carlos Todeschini (PT) se disse espantado com o anúncio da pré-candidatura de Rigotto à presidência pelo PMDB. Todeschini perguntou quais seriam as realizações e os méritos desse governo que justificariam essa escolha. As mesmas que justificariam a do partido dele à presidência, diga-se.
Boletim
Mônica Leal (PP) criticou a publicação do boletim da bancada do PT por não ser construtivo. É a oposição, vereadora, lembra??
Veterinária Invasora
José Ismael Heinen (PFL) leu correspondência encaminhada pelo presidente do Conselho Regional de Medicina Veterinária, relatando preocupação com o curso de Medicina Veterinária previsto para começar em março/2006, destinado, exclusivamente, a filhos de assentados do MST. É o projeto genocida do coletivismo em curso, vereador. Nós pagamos.
Esgoto
Luiz Braz (PSDB) contestou o vereador Carlos Comassetto (PT) sobre o plano para aumentar a rede de esgoto de 25% para 75%. "Não entendo como o vereador, que pertence ao partido, que esteve 16 anos no poder, agora queira esse progresso em um ano." É da arte política, não sabes?
Carros
Adeli Sell (PT) criticou setores da Justiça, que, segundo ele, revertem ações da prefeitura e da Polícia no combate ao roubo e desmanche de carros. Conforme ele, há quatro liminares, garantindo o funcionamento de ferros-velhos cujos alvarás foram cancelados pela prefeitura. "Os alvarás foram cancelados a pedido da Polícia, que comprovou desmanche."
Ah, a luta fratricida da burocracia estatal. O povo paga.
É o meu marido
Neuza Canabarro (PDT) elogiou o Congresso Nacional em cortar a verba extra nas sessões extraordinárias e a diminuição do recesso. Segundo ela, o deputado federal Alceu Collares, quando candidato à presidência da Câmara dos Deputados, tinha como plataforma de campanha o final desta remuneração extra e a redução do recesso para 30 dias.
Calcanhar de Ílion
Cláudio Sebenello (PSDB) disse considerar a moradia para pobres um dos fracassos da administração petista. "Este foi o calcanhar de Aquiles do PT." Para o parlamentar, o governo federal também deixa a desejar. "O presidente Lula está sempre anunciando que tem verba para moradia, mas o dinheiro nunca chega nos estados." O saneamento básico também foi criticado pelo vereador. "Mais de 4.500 cidades brasileiras têm esgoto a céu aberto." Sua classe nô-lo deve extinto, caro edil.