sábado, novembro 26, 2005

Metralhadora Giratória - Novembro de 2005

Maior magistrado tolera invasores em estrada federal
No final de outubro, um milhar de delinqüentes da Via Campesina invadiu uma empresa em Esteio, praticando vandalismo, esbulho e cárcere privado. Receberam a gentil visita de um deputado do Partido Nacional Socialista dos Trabalhadores, que degustou, com eles, alimento roubado. Foi incrível, que uma juíza concedeu, rapidamente, a reintregração de posse. E a retenção dos ônibus utilizados no ato de invasão. Aí, os bandidos invadiram o Parque de Internacional de Exposições Assis Brasil [do outro lado da estrada, a BR 116]. Para terem seus ônibus de volta, bloquearam por quatro horas a BR 116, à Capital. O governador não ordenou à BM a remoção. A BM estava pronta. Que magistrado é este? E ele ainda quer ser presidente da República. Sem zelar pela lei? Tente. Pode ganhar.

O delegado Schultz para governador
Enquanto o governador se omitiu, tolerando o bloqueio e deixando quem trabalha e lhe sustenta preso na rodovia, o delegado de polícia de Esteio, Ireno Schulz, indiciou mil pessoas pelos atos criminosos. A omissão do governador deve lhe custar caro em sua biografia política. Este jornal lança o delegado Schulz para governador. Ele, ao menos, zela pela lei, ao contrário, parece, do homem da saúde a cada quilômetro.

O apreço diz tudo
O presidente manifestou-se a favor de um líder do MST, de São Paulo, homem condenado a prisão, por atos criminosos, em invasões de fazendas. Precisa dizer mais?

Se houvesse censura
Após se tornar conhecido do público o descalabro do trabalhismo nacional-socialista, bem se vê porque queriam deixar na mão de três burocratas o controle da imprensa, através do proposto, e refugado, conselho federal de jornalismo. O totalitarismo está em cheque. Falta, ainda, fenecer sob o "mate".

Precisa provar mais?
O homem admitiu o caixa 2, em uma entrevista, além-mar. É réu confesso? Provas para quê? Basta a confissão, para dar cabo de um mandato, obtido irregularmente. Isso sem falar nas idem confessas "bravatas", para chegar ao poder. Porém, para preservar a ordem institucional e evitar o derramamento de sangue (olha o MST, aí) o que o mandatário deveria fazer, após confessar, é renunciar ao cargo, já.

Negue-lhes o voto
Simon, Paim, Zambiasi votaram no Desarmamento. Votaram contra um direito elementar. Que o frágil voto os retire da vida pública.

Ainda o referendo de 23 de outubro
Luís Inácio elegeu-se com 52 milhões de votos. Ele e o seu governo defenderam abertamente a proibição ao comércio de armas e munições. [É a agenda coletivista da ONU, com nuances do nacional-socialismo trabalhista do século passado.] Mas foram 59 milhões de pessoas que lhe dirigiram um sonoro 'não'. Muitas mentiras foram ditas por duas ONGs, que defendiam o fim do comércio de armas e munições. Uma delas foi proibida de participar da campanha, por receber dinheiro do estrangeiro. Enquanto isso, os que eram contra a cassação de um direito elementar, foram acusados de receber dinheiro dos fabricantes de armas. Silva ouviu o maior 'não' de sua vida. Será o último a escutar? Ele está há 25 anos em campanha eleitoral, em especial desde o ano de 2003.

Que estranho lugar para amar!!
Eles ensinam o povo a ler e a escrever, mas o proíbem de ler e de escrever o que quiser. Eles matam quem quer sair do país. Eles afundam em miséria. Eles são contra o capitalismo, mas desejam o fim do embargo norte-americano, para tirarem o pé da ... . Trata-se da ilha do ditador genocida F.C - e, estranhamente, há quem o admire e o inferno que ele conduz. Não é incrível, que L.I.L.S., J.D.O.S., O.O.D., T.F.G., L.G., M.R., G.C., tantos e tantos outros admirem aquilo? Se aquilo é o que eles admiram, é tal que o querem para o Brasil? Vade retro!!! Go home!!!

Liberal adota discurso socialista?
Em propaganda do PFL na televisão, o deputado federal liberal Onyx Lorenzoni diz que "chega de dar dinheiro a banqueiro, o Brasil precisa é de emprego". É discurso típico de socialistas. O deputado é informado e inteligente. Ele sabe que o governo "dá" dinheiro para banqueiro, para fechar as suas contas, no que se inclui o alto salário do deputado, de seus assessores, suas passagens de avião, gasolina; e otras cositas más.

A longa tarefa pró armamentismo
Derrotado por 6 a 3 no referendo contra a venda de armas, o governo nacional-socialista insiste em recolher armas. Vão para casa, please. Mas a tarefa contra o desarmamento não terminou. É preciso acabar com o estatuto, votado sem consulta ao povo, que pagou por ele, via parlamento (Simon, Paim e Zambiasi votaram no desarmamento). É preciso acabar com este intolerante diploma legal, que torna inafiançável sequer um tiro ao chão, em logradouro público, quantas vezes muito necessário.

Mendigo à estatal, o que mais aprova
Pesquisas apontam que o maior apôio à reeleição delle está entre os que recebem esmola (auxílios) do governo. Não passa de aliciar votos com o dinheiro de todos. Deveria ser proibido e, além disso, resultar em punição, para quem o fizesse. É compra de votos, bolas. Basta! Chega!

Metamorfose - Confundir sempre. A lelé passou a considerar intolerável o caixa 2, que ela mesmo disse ter feito e ser normal. O pior melhor, das esquerdas, avança, preparando o país para o golpe. Tem como evitar.

Frase do Mês - "Nada é mais permanente do que um programa temporário de governo." Milton Friedman (economista norte-americano)

O Grêmio venceu

Enquanto posto no blog as colunas da edição de novembro do Folha do Porto realiza-se a prvisão de Paulo Sant'Ana, colunista de Zero Hora, Porto Alegre, gremista fanático (ele, aliás, inventou o gremismo, sentenciou o meu pai, também jornalista Carlos A. Kolecza).

A previsão era. Somente um milagre salvará o Grêmio.

Com perdão aos religiosos. Se foi "milagre" ou não, não sei, mas o fato é que o goleiro do Grêmio pegou o penâlti e, no contra-ataque, o Grêmio fez 1 x 0.

The crowd goes wild. No prédio residencial classe C, melhorada, em que moro, jovens e adultos vão à rua, em explosão de alegria.

Mas, e se fosse de ódio? Proibir-se-ia o futebol?

Raios & Trovões - Novembro de 2005

Governante sequer equipa polícias
Raios e trovões, 12 milhões de raios e trovões!! O Estado brasileiro não protege a pessoa nem a sua propriedade. O MST invade à vontade e certos governantes ainda declaram simpatias aos criminosos.

O que acontece se uma equipe de polícia, como a da 2ª DP, sediada no Menino Deus, Porto Alegre (RS), tem de investigar um furto ocorrido no meio da noite, sem testemunha? Por maior que seja a vontade dos policiais, nada. De que adianta ter as impressões digitais, se não há um suspeito? Sabe aqueles 12 milhões de grupos de digitais de todos os gaúchos arquivadas pela polícia? Não estão informatizadas. Os governantes não investem na proteção da pessoa, nem da sua propriedade. Nem antes do crime ocorrer, nem durante, nem depois, pois pouca condição dão à polícia para trabalhar e investigar. E, se os policiais logram êxito?

Bem, aí tem a lei, redigida pelos representantes do povo, que é boa para assassinos e latrocidas. A equipe da 2ª DP identificou o atirador e a arma no assassinato na frente da [cervejaria]Stuttgart, em outubro, no bairro Santana. Houve mais três feridos. Sabem o que houve? O juiz não acatou o pedido de prisão preventiva. O assassino está solto. Este não é o único caso a desmoralizar o trabalho da polícia, desestimulando quem zela pela lei e ordem.

Suprema criatividade
O prefeito é de um partido comunista (PPS, ex-PCB). Quer trocar o IGPM (mais baixo) pelo IPCA (mais alto) a corrigir o IPTU. É o programa marxista de transferir renda, da sociedade para o governo, com o fito de engedrar a "ordem" trabalhista, que só gera mais pobreza. O IGPM está atrelado ao dólar. No passado, quando o dólar estava alto e o PT administrava Porto Alegre, trocou-se o IGPM pelo IPCA. Precisa dizer mais, mil raios!

A culpa é da revista
Dois integrantes do partido nacional socialista dos trabalhdores denunciam dinheiro de Cuba (leia-se, do milionário ditador). Mas o partido quer processar a revista semanal que publicou a reportagem. Assim, confessa-se, raios

Era e não era errado
Raios! Tergiversação para ocultar o indesculpável. Um ex-presidente regional do socialismo nacional-trabalhista disse que não pensou ser um erro receber dinheiro do diretório nacional, sem poder registrá-lo. Se não registra, é crime, ele sabe, ou, devia saber.

Aulas de ética
Sai da presidência e vai ensinar ... ética. Uau. Raios e trovões!!

Os graus do trabalhismo
O máximo é o genocídio nos gulags do socialismo russo ou nos campos de concentração do nacional-socialismo alemão. O mínimo, paralisar serviço de ônibus estatal, deixando 300 mil pessoas sem poder trabalhar [como ocorreu em novembro em Porto Alegre; a paralisão decorreu de 12 demissões feitas pela empresa que é estatal, com algum capital privado]. Mil raios!!

Os intocáveis
Carro cai em buraco (como ocorreu com família de Panambi, interior do RS], desgoverna-se, morrem quatro pessoas. Não há como indiciar, criminalmente, as autoridades públicas, responsáveis que deveriam ser. Secretário, governador, ministro, presidente ... todos culpados.

Foi a chuva, é??
Raios e trovões! Mesmo. Em Porto Alegre, casas de bombas para drenagem, seis de dezoito delas, não funcionaram, na noite de 04/11 ("falta de luz"), e a culpa, para o diretor do DEP, é da chuva, que foi de 34 mm em uma hora. Teve bairro em que chegou a 90 mm. Instalar geradores bastaria. Ali na avenida Sertório tem quem fabrique, a propósito.

Por que aumentar tributos
Criou 34 estatais, desde que assumiu, com dinheiro tomado à força do povo. Iludiu e se elegeu.

Confisco progressivo
Mil raios! Sacar 27,5% de IR, pa-ra quem ganha R$ 2.236,00 é confisco progressivo, a receita de Karl Marx. O comunismo vive. A burocracia agradece e o país afunda.

Sem liberdade política
Se apontar a realidade de uma lei, seja nazista ou socialista (são quase o mesmo) é passível de indiciamento criminal, então, raios, os fatos devem ser mascarados.

Falam e fazem o mesmo
Ao assumir, ministro disse que FHC e PFL elevaram o gasto da folha federal de R$ 40 bi para R$ 80 bi. No governo dele, foi divulgado, o número foi a R$ 98 bi. Os "animais não conseguiam diferenciar quem era homem de quem ..." não era, como na peça de Orwell.

A nova ditadura dá as cartas
Vereadores aprovaram cancelamento de alvará de posto de gasolina, se flagrado vendendo combustível adulterado. Mas, peraí, por que não é cassado o CNPJ da estatal do petróleo, que adultera a gasolina com 25% de álcool? Ora, porque é uma ditadura da burocracia (eleitos e concursados).

Veneno na Câmara - Novembro de 2005

Com a competência do Executivo
Rôtzám kobár! Do formato de um prefeito! Um vereador tramitou e aprovou projeto seu, parcelando o pagamento do ITBI [confisco parcial da propriedade, para mudar titularidade de imóvel]. Não poderia, pois é matéria que compete, exclusivamente, ao Executivo, iniciar. O prefeito Fogaça vetou a lei. Em novembro, o mesmo vereador pagou painéis (out doors), sugerindo que a iniciativa é dele. Espanta que seus colegas a levaram a plenário. Deveriam acabar com o ITBI, mas ajuda-lhes no salário. A receita do ITBI, em 2005, foi prevista em R$ 61 milhões, 983 mil, 824. O gasto da Câmara, previsto em R$ 46,17 milhões.

Socialismo de FHC avança
O Estatuto das Cidades é lei nacionalista e socialista de FHC, que o PFL ajudou a aprovar, no ano de 2001. Como é federal, exige regulamentação municipal. Um vereador comunista protocolou projeto com normas, para o uso do solo urbano, à Estatuto. É matéria que depende do prefeito iniciar. Mas há vereadores, parece, que não se preocupam mais com a lei das leis, a Constituição, que estabelece as competências para legislar. O Estatuto, aliás, é pura e clara violação do direito de propriedade.

Intervenção total
As normas chegam ao extremo de o legislativo poder, quer o vereador comunista, classificar imóveis como "subutilizados", se cumprem ou não a tal de "função social da propriedade", que, socialisticamente, a Carta de 1988 estabelece. O redator lembra, aos incautos, que a "função social da propriedade" foi empregada no governo do Partido Nacional-Socialista dos Trabalhadores da Alemanha (1933-45), que, primeiro, praticou o confisco; depois, o campo de extermínio. Dá medo, não?

Zelo coletivista
Tramita, na casa, projeto a proibir o consumo de bebida alcoólica em posto de gasolina. Ohhh, isso vai, realmente, impedir, que as pessoas, em especial os jovens, consumam álcool e se matem. É preciso zelar pela saúde alheia, à força?

Parlamento e escravidão
O prefeito quer aumentar o IPTU, trocando o índice de reajuste da inflação. Em vez de o IGPM, menor, o IPCA, maior. Como tem maioria no parlamento, deve passar. O IPTU deveria ser extinto, pois pune o mero ato de possuir [imóvel].

quarta-feira, novembro 16, 2005

Palocci não negaria??

[conteúdo exclusivo na www]

Palocci negou tudo [denúncias várias que o envolvem] ao depôr no Congresso (neste momento, 21h47min de 16/11 ele ainda está depondo0. E você esperava o quê? - cara pálida.

Palocci disse que a investigação que fazem sobre suua vida administrativa em Riberião Preto é uma devassa. É um excesso, portanto, dos procecimentos legalmente devidos em qualquer investigação.

Ora bolas, e carambolas, como diria Roberto Campos. Por que o PT no comando atual da Polícia Federal não evitou devassa e assassinato em órgão do governo do chinês Cham King Chang morto em 15/12/2004, por que iria sair do país com a quantia modesta de 30 mil dólares? Por que o PT no comando da Polícia Federal prendeu durante 10 dias 70 pessoas do alto comando da Schincariol, sem provas, depois sendo soltos por falta de provas? Por que o PT não evitou a devassa de a PF, que ele comanda, de invadir escritórios de advocacia e apreender documentos, em procedimentos classificados como "nazistas" (ohh, por quanto tempo este redator esperou para que alguém, que não ele, usasse o termo, que há muito ele usa) pela OAB nacional?

Vocês esperavam o quê? - que Palocci dissesse: sim, recebemos dinheiro de Cuba; sim, recebemos dinheiro de Angola, dinheiro público que para lá mandamos em gordo empréstimo do BNDES (formado por dinheiro tomado do trabalhador, à força, tomado de pobres, para financiar ricos; aqui e além-mar). Se você esperava - claro, que você não esperava - welcome to the wishful thinking. A oposição o pratica sistematicamente, porque ela não é oposição.

O depoimento de Palocci somente provou uma coisa. Que o PSDB e o PFL, na oposição, não passam de uma situação alijada, momentaneamente, dos dutos dos tributos - escravizantes - e das estatais - cornucopialantes - que alimentam a classe ociosa, incompetente, politiqueira, necessitada e totalitária de um país nacional-socialista (vide a Carta de 1988).

Quem sabe, sabe. Quem não sabe, não sente. Quem compreende, se pudesse, talvez, aqui, não estivesse.

sábado, novembro 12, 2005

Palocci, para quê??

[conteúdo exclusivo na web do blog alimentado pelo mensário Folha do Porto]

As denúncias contra o ministro da Fazenda, ex-prefeito, duas vezes eleito, de Ribeirão Preto (SP) aumentam a cada dia. Faz coisa de dois ou três meses ele deu uma entrevista coletiva, em rede nacional de TV, em pleno domingo, início de tarde. Ficou uma hora e meia "conversando" com os jornalistas. Tentou abafar as primeiras denúncias contra ele, vindas da boca de Rogério Buratti, seu ex-fiel escudeiro na prefeitura (antes, na campanha).

A corrupção é como o assassinato. Ela é uma cadeia de envolvidos que não pára de crescer, aos olhos do público, se divulgada, assim que iniciada a investigação. Primeira regra do assassinato contratado: mate o assassino. Ou seja, faça o serviço você mesmo, mas não aquele primeiramente intencionado.

Agora, neste semana que chega ao fim (hoje é sábado), os diários noticiam a demissão de Joaquim Levy, homem da burocracia, cuja trajetória é transgovernamental, pois sua indicação é técnica. A ele se atribui a mão de ferro no ajuste fiscal e no aperto aos estados. O Brasil tem um dívida que deve ser paga. Deve ser paga. Indecente é ela ter sido feita e continuar a ser feita, como com a criação de 34 estatais desde que Silva chegou à presidência.

Palocci, para quê?? Pode ser a mulher que serve o cafezinho, a titular do Ministério da Fazenda, pois, o que importa, é manter o superavit primário (receita líquida sem descontar o serviço da dívida) e o pagamento da dívida e dos seus juros.

Palocci, para quê?? Pode ser um nome qualquer da burocracia estatal, desde que ele mantenha os compromissos em dia.

Palocci, para quê?? Pode ser qualquer um débil mental aproveitador da base aliada, desde que ele honre o devido.

Palocci, para quê??

Agora, o risco é, com a saída de Palocci (a saída de Levy seria sinal do seu enfraquecimento no cargo), assumir um nome da turma do "vamos gastar o dinheiro do povo, para beneficiá-lo", "vamos desenvolver o país" (como se isso fosse possível com canetaços estatais - afinal, quem desenvolve o país é cada um do povo, trabalhando, cuidando da sua vida), "um pouco de inflação é bom, desde que o governo traga progresso", et cetera e tal.

Dilma Roussef, que não é gaúcha, mas fez fama e fortuna política no RS, que sepultou, como titular das Minas e Energia o uso do carvão na matriz energética, já deu a dica do lado inflacionista do governo, chamando de "rudimentar" a política de superavit fiscal. Depois disse que não tinha dito. Eles sempre fazem assim ... Ou seja, ela atirou em Palocci, nas pernas, ainda não para matar, mas ...

Vem bem ao cabo de um ano eleitoral mudar a política de superavit fiscal. O governo elenca investimentos, finge que beneficia o povo, aumenta a dívida estatal, joga para frente, irresponsavelmente, o preço disto e ... mantém a turma do nacional-socialismo trabalhista (com óbvias conexões internacionais; Hitler fez o mesmo) a saquear a nação.

Quem viver, verá. Torço para que um estatista/coletivista mais leve - como Geraldo Alckmin - ganhe a próxima eleição. Ele não serve. Só há coletivistas disputando eleições. Mas é o mal menor. Eis o ponto a que chegamos.

sexta-feira, novembro 11, 2005

Liberdade de Expressão

Rodrigo Constantino - economista

[exclusivo na web, do Folha do Porto]

É fácil ser um defensor da liberdade de expressão quando isso se aplica aos direitos daqueles com quem estamos de acordo. (Walter Block)

Vivemos na era do politicamente correto, da ditadura da maioria e do relativismo moral exacerbado. Tais características impõem sérios riscos à liberdade de expressão, ferramenta das mais valiosas da humanidade, que garante nosso progresso contínuo. Pretendo justificar a seguir, com argumentos, tal assertiva.

Em primeiro lugar, devemos entender que a liberdade de expressão diz que o indivíduo pode expressar suas idéias sem medo de coerção ou agressão. Ninguém é obrigado a lhe ceder os veículos de comunicação necessários. Cabe ao Estado apenas garantir sua segurança ao se expressar. Dito isso, devemos ter em mente que tal liberdade trará consigo o risco de escutarmos idéias controversas, que poderemos considerar até mesmo sórdidas. A liberdade somente existirá se as minorias forem livres para pregarem suas idéias, por mais absurdas que possam parecer. Natan Sharansky, autor de The Case for Democracy, chegou a criar um método simples de se avaliar quão livre é uma nação, bastando verificar se o indivíduo pode ir em praça pública e contrariar com palavras o governo, ou o consenso.

Infelizmente, muitos confundem liberdade com democracia, e ignoram que essa pode até mesmo acabar com aquela. Quando democracia não passa de uma ditadura da maioria, onde essa, mesmo que formada por 51% do povo, manda arbitrariamente no restante, não há liberdade verdadeira. Liberdade existe quando as minorias também são livres, e por isso as regras devem ser sempre isonômicas, válidas igualmente para todos. A fim de evitar este risco da ditadura de maiorias instáveis, os americanos criaram, logo na Primeira Emenda, o direito de liberdade de expressão, estendido a todos. Vindo em forma de pacote, as pessoas aceitam tal liberdade quase irrestrita, mesmo que tenham, com isso, que aturar as idéias opostas às suas. Em resumo, no Liberalismo, até mesmo um socialista, que prega a destruição do Liberalismo, pode se expressar. Já no Socialismo, o liberal possivelmente acabará em um gulag ou paredon. Eis mais uma grande distinção moral entre os dois modelos.

Tal ideal de liberdade de expressão está longe de ser nossa realidade. O patrulhamento do politicamente correto anula totalmente esta liberdade. O teste é quando temos que agüentar o discurso contrário ao nosso, não quando garantimos a liberdade de repetirem, como vitrolas arranhadas, o consenso. E precisamos lembrar que a regra deve ser objetiva, válida igualmente para todos. Não é difícil citar exemplos contrários a tal modelo livre. A tentativa do governo do PT de impor uma cartilha politicamente correta foi o mais assustador passo na direção da supressão da liberdade de expressão. Mas fora isso, inúmeros outros casos demonstram pouca liberdade. Eu sinto enorme repúdio tanto pelo nazismo como pelo comunismo, ambos regimes genocidas e até mesmo similares em vários aspectos. Entretanto, é vetado por lei defender o nacional-socialismo ou ostentar a suástica, enquanto até mesmo o presidente da Câmara pertence ao Partido Comunista do Brasil, com a foice e o martelo como símbolo. Por que? Por que os nazistas não podem pregar suas idéias, e os comunistas, que mataram bem mais gente, podem? Eu, particularmente, adoraria que ninguém mais fosse tão mentecapto a ponto de defender qualquer um desses dois regimes. Mas não acho correto e justo usurpar a liberdade de expressão dos seus defensores. Creio que até os néscios devem ser livres para defenderem suas estultícies!

O caso do racismo também é sintomático. Atualmente, um sujeito pode acabar até mesmo preso por chamar outro de preto, mesmo que ele seja preto. Ora, e se for chamado de "branquelo"? Onde isso vai acabar? Ninguém mais poderá contar piadas de judeu, português etc? Em que mundo queremos viver? Num mundo onde uma cúpula de burocratas decide o que pode e o que não pode ser dito, cedendo às pressões dos grupos de interesses? Ou em um mundo onde as regras são simples e isonômicas, e há liberdade de expressão até o limite das ameaças ou fraudes?

O relativismo moral entra também nesse conjunto que ameaça a liberdade de expressão. Como exemplo podemos citar o caso de Salman Rushdie, romancista que escreveu Versos Satânicos, e foi jurado de morte por radicais islâmicos porque teria "ofendido" Khomeini. Os relativistas logo afirmaram que o autor não respeitou as crenças islâmicas, justificando o injustificável: a ameaça de morte porque o indivíduo expressou suas idéias! O livro de Dan Brown, O Código Da Vinci, sucesso de vendas, desagradou bastante a Igreja Católica. Ora, será que vamos defender o direito do Vaticano de ameaçar o autor? Dois pesos e duas medidas, outro grande risco à liberdade.

Por fim, o cerceamento da liberdade de expressão coloca em risco o nosso progresso. É simples ver isso, bastando pensar como estaria o mundo se as idéias controversas do passado tivessem sido caladas pelo politicamente correto, pela defesa do status quo vigente. Darwin, Einstein, Galileu, Newton e vários outros não teriam tido a oportunidade de levantarem suas teorias, que ajudaram a mudar o mundo. Como diz Walter Block, "é imperativo que os inimigos da liberdade de expressão sejam vistos exatamente como são: oponentes do progresso da civilização".
Pelo bem da humanidade, devemos abraçar essa idéia com força! Com a exceção de ameaças ou fraudes, os indivíduos devem ser livres para falarem aquilo que quiserem, não importa o quanto incomode ou choque a visão do consenso. Posso considerar um perfeito idiota o sujeito que achar tudo o que eu disse completamente idiota. Mas nesse mundo que defendo, com ampla liberdade de expressão, ambos poderemos expor nossas idéias. No dele, este artigo estaria vetado, e eu estaria perdido...

domingo, novembro 06, 2005

Grátis???

[conteúdo exclusico na web]

Emissão de CPF passará a ser gratuita, anunciaram os diários a 04/11/2005. Só falta a assinatura do presidente da República, para garantir que a incrição no Cadastro das Pessoas Físicas (CPF) passe a ser gratuita. O projeto de lei 4217/01, do Senado, foi aprovado terça-feira (01/11/05) em caráter conclusivo pela Comissão de Constituição e Justiça da Câmara dos Deputados. O benefício se estende à alteração de dados cadastrais, à emissão de segunda via do cartão, ao cancelamento da inscrição e ao seu restabelecimento.

Ora, ora, ora. O mito da gratuitade continua presente na débil mente dos congressistas e, também, na débil visão dos jornalistas. Se é gratuito, implica em o papel não ser pago, em os funcionários que trabalham na emissão/alterações de cpf idem. Implica na escravidão, enfim.
Mas, escravo mesmo, é o povo, que pagará ainda mais, do seu bolso, para manter, mais uma vez, o mito da gratuidade no Brasil, ladinamente produzido e reproduzido nas câmaras parlamentares e nos gabinetes dos executivos. Quem trabalha sem receber é escravo. Grátis?? Já o povo trabalha para sustentar a escravidão à burocracia estatal (eleitos e concursados).

Vocês que lêem este blog, supõe quem o escreve, sabem que não é assim. Sabem que não é possível um documento ser emitido sem custos, do papel (papéis) de sua tramitação, passando pelos que o tramitam. Mas a farsa do gratuito, que mantém o povo escravo, é reiterada, ilusionisticamente, para fazer incautos crerem que isso é possível.

Há muitas outras ocorrências do [falso] gratuito no Brasil. Tristemente, em especial, na Carta constitucional. E, assim, enganado, iludido, imbecilizado, desorientado e mentalmente deformado segue este país (cada um dos indivíduos de seu povo), pensando que existe algo grátis, quando, para efetivar-se, exige trabalho humano.

Robson Crusoé e a Liberdade

por Rodrigo Constantino, economista

Whether or not I am my own master and can follow my own choice and whether the possibilities from which I must choose are many or few are two entirely different questions. (Hayek) [Se sou ou não meu próprio senhor e posso seguir minha própria escolha e se as possibilidades das quais devo escolher são muitas ou poucas tratam-se de duas questões inteiramente diferentes - tradução do editor do blog]

Alguém diria que Robson Crusoé, isolado e sozinho em uma ilha, não seria um homem livre? Creio que todos reconhecem que Crusoé seria totalmente livre em sua ilha. Entretanto, os mesmos que entendem essa obviedade, partem em seguida para conceitos distorcidos de liberdade e justiça. Basta retornarem ao caso de Crusoé e à esta pergunta objetiva, que ficam evidentes os malabarismos conceituais e os eufemismos que adotam para a defesa de objetivos obscuros.

Crusoé poderia, por acaso, voar? Teria ele comida farta todos os dias, caindo do céu e dispensando seu esforço pela sua busca? Claro que não! Robson Crusoé seria totalmente livre na ilha, mas jamais estaria livre das leis da natureza. Por que então ele seria um homem livre? Porque não haveria coerção alguma imposta de fora, por outros homens. Eis o conceito objetivo de liberdade, tão ignorado atualmente. Crusoé não estaria livre dos riscos da vida, das leis naturais, de suas próprias fraquezas. Mas ainda assim seria um homem livre.

Quando extrapolamos o caso de Crusoé para uma sociedade, pouco muda. A liberdade pressupõe que os indivíduos estão livres da coerção exógena de outros indivíduos, sendo totalmente livres até não invadirem a liberdade alheia. Justiça, portanto, seria a garantia dessa liberdade, desse direito natural, e a proteção dos direitos de propriedade de cada um, começando pelo próprio corpo. Contratos teriam que ser voluntários, nunca impostos. E o governo garantiria a aplicação desses contratos. As trocas seriam voluntárias, não cabendo a ninguém ou nenhuma entidade decidir as coisas pelos indivíduos. Como não podemos falar em justiça para o caso de Robson Crusoé, fica claro que toda justiça é social. Logo, o termo "justiça social" não passa de algo amorfo, vago, usado justamente para a defesa do poder arbitrário de alguns, que se consideram iluminados o suficiente para decidirem pelos outros. Querem, na verdade, impor suas escolhas de forma autoritária, condenando a liberdade individual e o conceito objetivo de justiça.

Dito isso, fica mais fácil entender o real interesse por trás dos que posam de altruístas, defendendo direitos e mais direitos, jamais mencionando os deveres. Ora, Robson Crusoé teria direito à casa, comida e roupa lavada, por acaso? Teria ele "direito" à educação? Claro que seria ridículo falar em direito nesse caso, posto que Crusoé teria que conquistar tais bens desejados. E se Crusoé tivesse agora um vizinho? Faria sentido falar em direito à casa e comida? Não existe direito sem dever. O que os "altruístas" não querem deixar claro é que, para cada direito defendido, existe uma contrapartida. Alguém terá o dever de prover tal direito. A fuga para este problema foi encontrada na abstração do termo Estado. Este seria o responsável pelo atendimento das demandas, pela satisfação dos tais direitos. Mas o que é o Estado? Ele não passa de um ente abstrato, sem vida real. Um somatório de indivíduos, na verdade. E estes sim, trabalham, sentem e fazem coisas. Ou seja, quando falam em direitos para alguns indivíduos, estão necessariamente falando em deveres para outros indivíduos. No caso da ilha, para Crusoé ter o direito à moradia, seu vizinho teria que ter o dever de construir a casa. Os "altruístas" defendem, de fato, a escravidão de alguns em prol do privilégio de outros. E raramente são os próprios altruístas que estão dispostos a se tornarem escravos. Eles são os "sábios iluminados", que conhecem o caminho certo, que possuem o dom do planejamento clarividente, que compreendem a "justiça social", e portanto vão selecionar os beneficiados pelos direitos, assim como os escravos dos deveres.

Voltemos ao questionamento inicial: seria Robson Crusoé um homem livre? Todos que respondem na afirmativa, têm a obrigação moral de estender tal conceito de liberdade à sociedade. Livre é aquele que não está sujeito à coerção de outros homens. Livre é aquele que não tem a imposição de escolhas feitas por outros homens. Livre é aquele que é o próprio mestre da sua vida, independente da quantidade de opções de escolha que ele tem.

sexta-feira, novembro 04, 2005

Aulas de éPTica?

Como não tenho recordação de o assunto ser comentado nas listas de discussão na web, das quais participo, nas quais há muitos integrantes de Porto Alegre ou do RS, retorno a uma entrevista publicada no Zero Hora de sábado, 29/10 último. Nela, o ex-presidente regional do PT, David Stival, que recém passou o cargo para Olívio Dutra, eleito em setembro, afirma, sobre o recebimento de dinheiro Valério-Delúbio pelo PT/RS, a seguinte pérola:

"Pedimos auxílio à direção nacional para honrar nossos compromissos [dívidas do partido]. Fomos induzidos a pegar dinheiro [na agência de publicidade de Marcos Valério, em Belo Horizonte] e não pensamos que havia algo errado. Foi um erro, embora Marcelino Pies [ex-tesoureiro estadual] e eu tenhamos cobrado a direção nacional sobre o fato de não poder registrar [o dinheiro]. Delúbio Soares disse que os recursos eram de um empréstimo que seria resolvido pelo comando nacional. Só fomos saber da dimensão dos problemas quando o deputado Roberto Jefferson denunciou. Até que apareceu a gente na lista".

Como diriam os insuportáveis funkeiros: "ói nóis na fita, mano"!

Não precisa, pois salta aos olhos, mas vou insistir.

- Ele não achou estranho pegar dinheiro em uma agência de publicidade, após pedir ao diretório nacional.
- Ele disse que foi "induzido" - como assim? Poderosos ímãs o levaram até lá??
- Ele admite que fez algo errado, pois não poderia registrar o dinheiro. Não tem direito a não saber, era presidente de uma sigla, não se pode afirmar desconhecer a lei, embora leis sejam feitas sem o conhecimento da sociedade.
- Depois de "não contabilizado", "não registrar" é o novo eufemismo para crime de sonegação fiscal (caixa 2)

Mas o melhor vem agora. ZH informar que o senhor Stival é professor de filosofia, de ética. Deu em ZH:

Ao se despedir de um "período sem grandes alegrias e poucas vitórias", o filósofo de 49 anos voltará a se concentrar nas aulas de sociologia, ética e antropologia na Unilasalle de Canoas [grande Porto Alegre, cidade limítrofe a esta, separadas pelo rio Gravataí]. (...) Sua contribuição será entre os militantes da Via Campesina.

UAU!!!

O professor de ética aceita dinheiro "não contabilizado", crime de sonegação, para pagar despesas e vai ... dar aulas de filosofia, de ética. Senhores pais e alunos, não estudem naquela faculdade (por sinal, católica - alô, alô, católicos, a bola está com vocês, explicar essa). E vai atuar junto à Via Campesina, notórios criminosos (invadem propriedades, vandalizam-nas, cometem cárcere privado, etc).

O Ministério Público Estadual/RS abriu inquérito para ouvir, do senhor Stival, como foi esta história. A Polícia Federal também. No que vai dar, não sei.

Mas, o pior, foi nenhum colunista de ZH ter questionado as afirmações e a futura atividade do "professor de ética". E tem petista que diz, que não compra Zero Hora (ainda se vê alguns adesivos em carros o afirmando). Deve ler o exemplar que pega com o vizinho.

Some-se a isso a informação, de ontem, nos noticiários de hoje, que Valério recebeu dinheiro do Banco do Brasil, depositou em banco, pegou empréstimo, para fingir que assim era e passou a Delúbio, tesoureiro, à época, do PT que o repassou a, entre outros, o professor de ética.

O tempora, o mores.